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Paraplégico tem sonho de correr muito em 2015

Sete anos de limitações e muito apoio familiar para superar e ser atleta. Foto: Divulgação Sete anos de limitações e muito apoio familiar para superar e ser atleta. Foto: Divulgação
Sete anos de limitações e muito apoio familiar para superar e ser atleta. Foto: Divulgação

Chegou o ano novo, mas algumas pessoas julgam não ter motivos para comemorar. Seja por falta de dinheiro ou um simples desentendimento familiar, muitos passarão a “virada” sem expectativas. Com certeza esse não será o caso do morador de Valparaíso, Felipe Barbosa Ramos. Com 31 anos, é tetraplégico, mas espera 2015 com ansiedade e muita alegria. A explicação? Praticante assíduo de natação, rugby e handbike, ele se prepara para tentar vaga nas Paralimpíadas de 2016.

Sua história no esporte começou intensamente há sete anos, quando num acidente de carro em Itaúnas, ficou tetraplégico. Desistir de tudo era o que passava incessantemente na cabeça de Felipe, mas ele encontrou uma luz no fim do túnel. “Descobri a natação. Fui progredindo, melhorando”, lembra.

A partir daquele momento, o esporte passou a significar mais que lazer, representava vida. “Foi essencial na minha recuperação, ajudando na parte física e também na inclusão. Percebi melhoras gradativas nas minhas funções e equilíbrio de tronco”, destaca.

Mesmo tendo a prática esportiva como uma forma de reabilitação, Felipe tornou-se competidor. Disputando campeonatos oficiais, já faturou medalhas na natação em torneios regionais e brasileiros. Em 2013, foi campeão da 2ª divisão do Campeonato Brasileiro de Rugby e eleito destaque do campeonato. Também é vice-campeão brasileiro de handbike na categoria H1.

Com todos os motivos do mundo que deixariam muitos sem vontade de sonhar, Felipe vai além. Sua expectativa é aprimorar sua handbike, já que a dele é de ferro e os outros atletas já competem com a de alumínio.  “O objetivo é melhorar o rendimento e chegar às Paralimpíadas de 2016”, conta.

Para isso, 2015 será de trabalho. Mais esforços, treinamentos e superação. Para enfrentar a maratona que vem pela frente, o atleta conta com o apoio da esposa e família. “Eles se revezam para me ajudar nos treinos, todos os dias, de três a quatro horas. É gratificante e por isso quero dar o meu melhor”, destaca.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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