Páscoa: dermatologista explica relação entre chocolate e saúde da pele

Faltam poucos dias para a Páscoa, que além de todo o significado religioso que move a fé cristã, a data é muito amada pelos chocólatras. É nesta época do ano que aumenta o consumo de chocolate por conta da imensa variedade de ovos de páscoa e outras guloseimas feitas à base do produto.

Mas em meio a todo esse ritual festivo, surge aquela velha dúvida: chocolate faz mesmo mal para a pele? Muitos acabam não exagerando com medo de ter espinhas, enquanto outros acreditam que isso não passa de uma “lenda”.

A dermatologista Thayla Campostrini esclarece que, por esse alimento possuir uma quantidade elevada de açúcar, pode, sim, ser prejudicial para a pele, principalmente quem tem tendência a acne.

“O alto índice glicêmico presente em alguns chocolates contribui para o aumento de sebo pelas glândulas sebáceas, e isso pode contribuir para o surgimento de acnes e espinhas, mas isso vale para todos os alimentos ricos em muito açúcar. Alguns chocolates ainda são ricos em gordura, o que também é prejudicial à saúde da pele”.

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A dermatologista recomenda os chocolates com menos açúcar na composição, os conhecidos como meio amargo, que geralmente possuem mais concentração de cacau do que de açúcar.

“Aqueles acima de 70% de cacau são os mais recomendados. Quando for oferecer chocolate às crianças, os adultos podem dar esse tipo para elas, assim a aceitação pela versão mais saudável do doce será mais efetiva”, orientou a Thayla.

A dermatologista ainda faz um alerta: “Qualquer alimento com alta concentração de açúcar e gordura faz mal à pele e à saúde em geral e, portanto, devem ser evitados em qualquer época do ano. Quando escolhemos bem o que vamos ingerir e temos equilíbrio na quantidade do consumo, é possível comer sem culpa”, completou.