Por Conceição Nascimento
Com o prazo para filiação e troca partidária estendido até abril, políticos, com mandato ou não, que pretendem disputar as eleições em 2016 continuam em conversas com as legendas a fim de escolher as que oferecem as melhores condições de disputa este ano, com eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores.
Após a saída do deputado Amaro Neto do PPS para o Partido da Mulher Brasileira (PMB), onde poderá disputar as eleições municipais pela Prefeitura de Vitória, é dada como certa a mudança do também deputado Rodrigo Coelho do PT para o PDT.
O partido que vem ganhando espaço em nível estadual, o que fortalece a disputa municipal da Serra, quando a legenda pode ter na corrida majoritária o deputado federal Sérgio Vidigal, que governou o município em três ocasiões. Na Assembleia Legislativa, a bancada pedetista conta com dois deputados: Da Vitória e Euclério Sampaio.
Em nota, a direção estadual do PDT, que tem como presidente o deputado Sérgio Vidigal, confirmou que existe uma aproximação com Coelho, que pode resultar em filiação.
“O deputado federal Sergio Vidigal, presidente regional do PDT no Espírito Santo, informa, através de nota, que há sim uma conversa com o deputado estadual Rodrigo Coelho, atualmente no PT, mas não há nada de concreto, apenas conversas. O presidente lembra que, no momento em que Coelho se posicionou pela saída do Partido dos Trabalhadores, prontamente fez o convite para que o parlamentar migrasse para o PDT.”
Sobre a possibilidade de Coelho assumir a Secretaria de Estado de Ação Social, da cota do PDT e ocupada por Sueli Vidigal, a assessoria do pedetista nega. “Não tem esta conversa por enquanto”.
Caso o deputado assuma a pasta, quem sobe para a Asssembleia Legislativa é o primeiro suplente, Luiz Durão, também filiado ao PDT.
O deputado Rodrigo Coelho foi procurado por meio do telefone celular, mas não atendeu às chamadas. Em mensagens no WhatsApp, questionado sobre a possibilidade de ir para o PDT limitou-se a dizer “estamos conversando”.