Nesta semana acompanhamos nos noticiários do nosso Estado a prisão de um pedófilo no Município de Vitória, o qual utilizava o aplicativo WhatsApp para cativar suas vítimas, crianças e adolescentes que possuíam celulares e utilizavam esses dispositivos sem acompanhamento e orientação dos pais.
Vale ressaltar que esses criminosos utilizam os recursos tecnológicos para se aproximarem de nossos filhos. Por isso, todos os pais precisam ficar bastante atentos nas conversas dos filhos no mundo digital. Tal como nos preocupamos com um estranho que a criança e o adolescente conversam na rua, precisamos também ter a mesma atenção na Internet. No mundo virtual as mentiras e as armadilhas são infinitamente mais fáceis de serem criadas e sustentadas.
Se na década de 2000 os pedófilos usavam o MSN, agora a bola da vez é o WhatsApp. Todavia, a porta de entrada é uma rede social ou um jogo online, pois é por meio dessas ferramentas da Web que os pedófilos fazem os primeiros contatos com sua vítima, para convencê-la a levar a conversa para um aplicativo de mensagens instantâneas.
Para ampliar os cuidados que devemos ter com nossos filhos segue um pequeno roteiro das principais formas de agir dos pedófilos na Internet:
1- Como se fizessem parte daquela faixa etária, frequentam ambientes virtuais ou jogos online voltados para o público infanto-juvenil;
2- Conduzem a conversa de modo a levar a vítima para ambientes mais reservados como o WhatsApp;
3- Solicitam para serem adicionados nas redes sociais, como o Facebook, em que geralmente há fotos e informações pessoais da vítima;
4- Passam a enviar fotos e filmes reais de crianças mantendo relações sexuais com adultos;
5- Induzem a criança a tirar fotos íntimas ou mostrar o corpo através da webcam, argumentando que “todo mundo faz”;
6- Para forçarem um encontro real com a vítima, ameaçam enviar as imagens capturadas e as conversas aos pais ou divulgá-las na rede.