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Pesquisa refaz passos de naturalista na Serra e no ES

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Maximilianos fez registros sobre o Mestre Álvaro há 200 anos. Foto: Bruno Lyra/Arquivo TN

José Salucci

Uma aventura científica em terras capixabas está sendo realizada para refazer os passos de um pesquisador. Trata-se de uma expedição sobre as pesquisas de um naturalista alemão, Maximiliano de Wied, que há dois séculos estudou a biodiversidade que havia no litoral brasileiro, incluindo a Serra.

O projeto é organizado pelo professor de Zoologia, Sérgio Lucena, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que conta com a parceria do Instituto Últimos Refúgios.

O projeto, que teve início em julho de 2015, faz uma viagem ao tempo. O propósito é trilhar os caminhos percorridos pelo naturalista em visita ao Brasil, em 1815 a 1817, como conta o professor Lucena. “O Maximiliano era zoólogo. A ideia é replicar o trabalho que ele fez. Contrapor a nossa visão com a visão que ele teve dessa biodiversidade há 200 anos”, explica. 

A expedição, que percorrerá os mais de 2.000 quilômetros do trajeto que Maximiliano fez no Brasil entre o Rio de Janeiro a Salvador, tem prazo para terminar no segundo semestre de 2018. Segundo Lucena, o pesquisador alemão passou por todo litoral do Espírito Santo.

Participam do projeto pesquisadores, alunos de graduação e mestrado do curso de Biologia, uma tradutora e cineasta alemã. Após a realização de todo o trabalho, a expectativa é lançar um material em forma de livro fotográfico e documentário.

O grupo já passou por algumas rotas no Espírito Santo, aonde o naturalista pisou: litoral de Guarapari, na região próxima ao Rio Jucu em Viana e litoral de Regência. A Serra é um dos locais a serem visitados, mas ainda não há data prevista para isto acontecer.

Diretor e fotógrafo do Instituto Últimos Refúgios, Leonardo Merçom, conta que a experiência tem sido triste. “Eu estudei o que Maximiliano falou sobre o Rio Doce. Era o lugar com mais biodiversidade do mundo que ele tinha visto. Eu lendo aquilo, fico muito triste, porque a gente não tem mais isso”, lamenta.

Segundo Lucena, o projeto trabalha com a evolução do pensamento científico contribuindo para a formação, divulgação e popularização da ciência pra obter um maior entendimento da natureza. O professor ainda reforçou a relevância do projeto pra sociedade. ”Maximiliano foi um cientista que trabalhou com as técnicas científicas daquela época e agora 200 anos depois estamos tentando continuar, com novas técnicas, responder os problemas ligados a natureza”, explicou.

História

Maximiliano foi um pesquisador profundo da fauna, flora e população indígena, em território brasileiro.

Sua chegada ao país foi no Rio de Janeiro, local de início das pesquisas, tendo como destino final, a cidade de Salvador. No meio deste percurso, o naturalista passou pelas proximidades de Vitória, Serra, onde fez menção sobre Mestre Álvaro e um de seus objetos de pesquisa foi o rio Doce.

O pesquisador alemão catalogou diversas espécies da época, com ênfase nos animais. Toda sua pesquisa era registrada em seu diário, aonde conta que veio ao Brasil para ampliar seu conhecimento sobre história natural e geografia. Poucos anos depois, o diário foi publicadocomo livro, com o título “Viagem ao Brasil”. A publicação ocorreu simultaneamente na Alemanha e França, em 1820, considerada sua maior obra.

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