A Serra não está incluída no plano da Petrobras de investimentos na ordem de cerca de R$30 bilhões (U$ 11bi) previstos para o estado entre 2017/2021. Pelo menos não diretamente. O investimento é voltado ao custeio das operações e ao aumento na produção de óleo e gás.
A assessoria de imprensa da Petrobras informou que, inicialmente, um dos investimentos previstos será no sistema de desenvolvimento complementar no Parque das Baleias, em alto-mar, na altura do município de Anchieta. A ideia é interligar 22 poços do pós e do pré-sal dos campos de Jubarte e Cachalote a uma nova plataforma do tipo navio FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) com capacidade de produção de 100 mil barris diários de petróleo e 4 milhões de m³/d de gás.
Entretanto, a assessoria admitiu que outros municípios são beneficiados indiretamente e que a Serra possui representatividade em empresas com contratos de fornecimento de bens e serviços para a Petrobras, o que deve gerar movimentação na economia da cidade. Não foi informada a quantidade de empresas da Serra que fornecem bens e serviços a atividade da petrolífera, nem quantificado o quanto os investimentos poderiam gerar em negócios no município.
Questionada sobre a possibilidade de investimentos no Centro de Distribuição da Petrobrás localizada no Terminal Intermodal da Serra (Tims), a estatal não deu previsão.
O centro foi praticamente desmontado o ano passado, quando a empresa transferiu grande parte das atividades até então realizada no local para a cidade de Macaé, no norte fluminense. Medida que tirou pelo menos 650 empregos diretos na Serra.
No entanto, ainda mantém na TIMS armazenamento de equipamentos e materiais usados na exploração e produção offshore, e uma oficina de manutenção, atividades que geram hoje 50 empregos diretos.