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Pipoca e filmes de graça para crianças da Serra em sessão itinerante

Serra
Serra receberá oficinas e sessão de cinema gratuita nesta quarta-feira (3). Créditos: Fernanda Martins.

O mês de maio mal começou, e na Serra já tem novidades para os moradores. Nesta quarta-feira (3), o CineSolarzinho, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, chega na cidade com duas sessões de filme gratuitas acompanhadas de pipoca para a população no Conjunto Carapina I.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, serão exibidos curtas infantojuvenis que abordam temáticas de ancestralidade, empoderamento feminino e igualdade de gênero.

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Além disso, também serão ministradas oficinas de educação ambiental e linguagem audiovisual para crianças e jovens.

As sessões contam com distribuição de pipoca e visitação ao furgão, que carrega todo o cinema e se transforma numa estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz.

Na Serra, a primeira sessão ocorre ás 18h30, e serão exibidos curtas infantojuvenis com temática de empoderamento feminino e igualdade de gênero. Obras como ‘Claudete e o Bolo’, ‘Meninos e Reis’, ‘A menina e o velho’ e entre outros.

Em seguida, ás 19h30, é a vez de curtas com a temática de ancestralidade. O local para ambas as sessões será na Pracinha do Mirante, no Conjunto Carapina I, mas em caso de chuvas, o cinema será realizado no Centro Comunitário Castro Alves, também em Conjunto Carapina I.

CineSolarzinho

O CineSolarzinho – versão infantil do CineSolar -, que em 2023 completa 10 anos, transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 1870 sessões (com exibição de 180 filmes) e 576 oficinas para 284 mil pessoas de quase 600 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal.

O projeto já percorreu mais de 250 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar.

“Viajando pelo Brasil presenciei o quanto nosso território é diverso e, infelizmente, desigual. Há uma escassez de equipamentos culturais e de acesso às energias renováveis. Por isso, o nosso papel sempre foi de atuar com encantamento e alegria, por meio de ações culturais e ambientais, na sensibilização e conscientização das pessoas, além de aproximá-las das novas tecnologias e das produções cinematográficas nacionais”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.

O furgão do CineSolar é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: 110 cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento (que garante 20 horas de autonomia e funcionamento), de som e projeção, incluindo a tela. Além de tudo isso, o espaço se transforma em uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz.

Com infográficos, iluminação e decoração especial – feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma -, o veículo é uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades e mostra, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

“Ser parceiro do CineSolar é muito significativo para nós porque este é um projeto que trabalha a sustentabilidade de forma prática, no dia a dia, apontando soluções para melhorar a vida de todos, em uma abordagem que tem sinergia com a atuação do Instituto Cultural Vale. É uma alegria participar de mais esta edição”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale e diretor de Mudanças Climáticas, Natureza e Iniciativas Culturais da Vale.

Nas sessões de cinema e nas oficinas, o CineSolar também colabora na difusão de ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil, e cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas): saúde de qualidade; igualdade de gênero; redução das desigualdades; consumo e produção responsáveis; paz, justiça e instituições eficazes; educação de qualidade; energias renováveis; cidades e comunidades sustentáveis; combate às mudanças climáticas; e parcerias e meios de implementação.

“Para nós, difundir essa proposta em parceria com a Unesco é fundamental, tanto para sensibilizar a população, na compreensão de que todos nós fazemos parte deste grande ecossistema vivo do Planeta Terra, e que somos responsáveis pelas mudanças possíveis de serem feitas hoje, quanto para deixarmos esse legado nas cidades, nas comunidades por onde passamos”, destaca Cynthia Alario.

A 3ª edição do CineSolarzinho é patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com apoio da Ciranda de Filmes, da Prefeitura Municipal de Cariacica, por meio da EMEF Manoel Paschoal de Oliveira, da Associação de Moradores de Flexal 1 e Nova Canaã (Cariacica), da Associação de Moradores do Conjunto Carapina 1 (Serra) e do Movimento Comunitário do bairro Paul, em Vila Velha. É realizada pela Brazucah Produções e Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura.

Oficinema Solar

Além das sessões de cinema, o CineSolar realiza a Oficinema Solar com crianças e jovens, que integra arte, tecnologia e sustentabilidade. O encontro on-line, com duração de três horas, tem como objetivo sensibilizar e possibilitar a expressão dos participantes através da linguagem audiovisual, com a utilização de elementos básicos como fotografia, enquadramento e roteiro.

Por meio da educação ambiental, os participantes são incentivados a levantar os problemas locais e conversar sobre ações sustentáveis, construindo coletivamente a história e a roteirização do filme. Todas as ações são gravadas, um curta é produzido, editado pela equipe do CineSolar e tem sua “estreia mundial” durante a sessão de cinema para a comunidade local, ficando disponível também no canal do Youtube (https://www.youtube.com/@CINESOLARBRASIL).

“As oficinas complementam as atividades do cinema ao ar livre. Nos encontros tratamos o tema da sustentabilidade e energias renováveis mais aprofundado, instigando as crianças e os jovens a fazerem uma reflexão sobre a sua comunidade, a partir das discussões locais e tendo como referência as grandes soluções globais. Além disso, incentivamos o empoderamento desses participantes, que ficam à frente da câmera, protagonizando o curta que será projetado na tela do CineSolar para todos”, diz Cynthia Alario.

PROGRAMAÇÃO

Serra/ES

Sessões de Cinema

Data: Quarta-feira (03/05)

Horários: 18h30 – 1ª sessão: curtas infantojuvenis – ODS 5: Empoderamento Feminino e Igualdade de Gênero

                   19h30 – 2ª sessão: curtas infantojuvenis – Ancestralidade

Entrada: gratuita – não precisa de ingresso

Atração: pipoca e visita ao furgão do CineSolar, que se transforma numa estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Pracinha do Mirante – Rua Benedito Soares, s/n – Conjunto Carapina 1 – Serra/ES

Local em caso de chuva: Centro Comunitário Castro Alves – Rua C3, 340 – Conjunto Carapina 1

 

Confira a sinopse dos filmes

1ª sessão

ODS 5: Empoderamento Feminino e Igualdade de Gênero

 ‘Claudete e o Bolo’ – Direção: Fádhia Salomão, Animação/Livre, Brasil/2020 – 5 min

Alguém que gosta de fazer bolos e os faz com verdadeira dedicação, esta é Claudete. Seus bolos são apreciados por todos e isso a deixa contente, mas quando se vê sobrecarregada pela demanda excessiva, Claudete terá que tomar uma atitude.

‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu, Documentário, Brasil/2016 – 16 minutos

No reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um dos reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.

‘A menina e o velho’ – Direção: Luciano Fusinato, Animação/10 anos, Brasil/2021 – 10 min.

Uma menina e um velho iniciam uma amizade através dos fios de um varal. Do seu encontro, brotam singeleza e poesia.

‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ – Direção: Patricia Alves Dias, Documentário/ +6 anos, Brasil/2020 – 13 min.

XE.RIM.BA.BO, palavra de origem Tupi, quer dizer “a coisa mais querida”. ‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ é um ensaio poético biográfico sobre passagens da vida da menina Lia e sua relação com os animais. Assim como outras crianças, ela inventa um mundo próprio de coisas (desenhos, instalações, pop-ups etc.) inserido num mundo de adultos.

‘Meu nome é Maalum’ – Direção: Luísa Copetti, Animação, Brasil/2021 – 8 min.

Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e pelas práticas de uma sociedade racista. Assim que chega na escola, todos riem dela. Maalum não entende o porquê e, com ajuda da sua família, vai descobrir o significado do seu nome e transformar a tristeza em orgulho por sua ancestralidade.

 2ª sessão

Ancestralidade

 ‘Alma Carioca, um choro de menino’ – Direção: William Côgo, Animação/Livre, Brasil/2002 – 5 minutos

História de um menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros desse estilo puramente carioca.

‘Maré Capoeira’ – Direção: Paola Barreto, documentário, Brasil/2005, – 12 min.

Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações. O curta mistura ficção e documentário para contar uma pequena história de amor e guerra.

‘A Festa dos Encantados’ – Direção: Masanori Ohashy, Animação, Brasil/2016 – 13 minutos

A festa dos encantados narra a saga de um índio Guajajara que, procurando pelo irmão perdido, encontrou um mundo subterrâneo habitado por seres encantados e ali permaneceu até aprender todos os rituais e cânticos de várias celebrações. Com saudade da família, voltou para seu povo e passou a contar sua história e a ensinar, na sua aldeia de origem, tudo o que havia aprendido com aqueles seres. Antes disso, de acordo com a lenda, os Guajajara não realizavam festas.

‘O Violeiro Fantasma’ – Direção: Wesley Rodrigues, Animação/14 anos, Brasil/2017 – 7 minutos

Através da poesia de cordel, o violeiro apresenta um sertão mágico e psicodélico.

‘Bá’ – Direção: Leandro Tadashi, Brasil/2015 – 14 min

O menino Bruno é obrigado a lidar com as mudanças que ocorrem em sua vida quando sua “Bá” (de Batchan, avó em japonês) é trazida para morar em sua casa.

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