Especializada em montagem, engenharia e manutenção eletromecânica, a Plamont ocupou uma área verde no Civit II, ao lado de sua sede. O terreno, de tamanho entre 7 mil e 8 mil m2, pertence à Superintendência de Polarização de Projetos Industriais (Suppin), empresa do Governo do Estado, e deveria ser destinado à preservação de mata Atlântica, uma vez que fica ao lado da Área de Proteção Ambiental (Apa) da lagoa Jacuném.
A reportagem veio após denúncia feita por morador da cidade que havia lido no TEMPO NOVO matéria sobre um caso semelhante envolvendo outra empresa no Civit II. Após a denúncia desse leitor, a equipe do jornal esteve na rua 6 D e constatou o avanço da Plamont sobre o local que deveria ser de preservação.
Na última quarta-feira (18), a área estava repleta de veículos, máquinas e equipamentos da Plamont. A reportagem entrou em contato com a empresa. Uma atendente, que não terá o nome divulgado, disse que os responsáveis estariam viajando e que, por isso, a empresa não se posicionaria até a publicação dessa matéria.
A Suppin foi procurada, mas também não se posicionou. Caso semelhante foi noticiado pelo TEMPO NOVO, na última semana, envolvendo a empresa Biancogrês. Mas ao contrário da Plamont, a fábrica de revestimentos cerâmicos admitiu o avanço e disse que já fez os recuos da área de uso e prometeu recuperar o que degradou. A empresa está em processo de regularização do seu Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) junto à Prefeitura da Serra.