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“Podemos sim ter Audifax e Vidigal no mesmo palanque”

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Bruno Lamas diz que Estado pecou no diálogo com a Polícia Militar durante a crise na segurança pública em fevereiro. Foto: Divulgação AL/Reinaldo Carvalho

Yuri Scardini

Conceição Nascimento

Nesta entrevista o presidente do PSB da Serra e deputado estadual Bruno Lamas, faz um balanção do seu mandato. Fala sobre a eleição de 2018 e defende a conclusão das obras do Complexo do Riviera.  

 Qual balanço do mandato até aqui?

Homem público não possui procuração em aberto. Ele deve prestar conta dos seus atos. Desde o início o Governo colocou a dificuldade em realizar obras. Então busquei a criatividade. Trabalhamos projetos de lei neste sentido, trouxe emendas e temos lutado por investimentos na cidade.

Quais projetos o senhor destaca?

O IPVA em quatro vezes, que beneficia quem está com dificuldade. A venda fracionada de passe escolar, o estudante pode comprar no valor que quiser, antes o mínimo era R$ 80. Buscando dar aos idosos, deficientes físicos e menores de 5 anos o direito ao transporte intermunicipal gratuito. Também trabalhamos projetos de incentivo à doação de medula óssea e de sangue, entre outros.

 E sobre as emendas, quais foram à destinação destes recursos?

Tenho direito a R$ 1,2 milhão. Foquei na Educação, com o programa “Café com educação”, abrimos diálogo com as escolas. Através das emendas solucionamos problemas como cobertura de rampas, instalação de ventiladores, reparos em rede elétrica; e até construção de quadras inteiras. Vamos ter quase R$ 1 milhão para escolas esse ano. 

E no campo dos investimentos do Estado na Serra?

Temos cobrado o Estado com frequência. O Contorno do Mestre Álvaro, à escola Aristóbulo Barbosa Leão, Contorno de Jacaraípe, obra do Faça Fácil.

 E sua atuação nas comissões?

A Comissão de Educação é o ponto de apoio do nosso mandato. Destaco o retorno da patrulha escolar. Levei isso para a Comissão e o Governo restabeleceu a patrulha com efetivo aumentado de 26 para 40 policiais.

E como membro da CPI da Grilagem de Terra, qual é a avaliação?

Lutamos pela construção do nosso teatro. Intimamos os dois grupos responsáveis pela construção da área física, sobre a Lei 1855/1995, que estabeleceu a doação de áreas e a contrapartida. 

Qual é a sua avaliação sobre a crise da segurança pública ocorrida em fevereiro?

A cidade não teve a atenção necessária. Tivemos uma guerra civil. Faltou, no período que antecedeu a crise, um diálogo efetivo da Secretaria com a PM. O que me assusta é a falta de informação por parte do Governo, o caos foi instalado e ninguém sabia de nada. A Sesp não cumpriu seu papel e ficamos vulneráveis. Pelo menos ao fim de tudo, a cidade ganhou a 14º Companhia, com 110 policiais a mais. Espero que este seja o pontapé para um segundo batalhão.  

Como avalia o mandato do Governo Hartung?

O governador prega o ajuste das contas públicas, o pagamento em dia dos servidores e com isso, justificava a incapacidade de investimentos. Percebo que no último trimestre começamos a ver alguns acenos de investimentos, porém a grande maioria com recursos do BNDS, inclusive na captação de água do Reis Magos. Percebo uma melhoria, mas precisamos de mais.

 O senhor está sendo sondado por vários partidos, incluindo a Rede. Qual a sua intenção partidária?

Houve convite da Rede, o que muito me honra. Minha relação com o PSB é de quase duas décadas. Entendo que não é necessária a mudança de partido para continuar o projeto junto com Audifax. Pretendo permanecer no PSB.

Qual cargo o senhor pensa em disputar?

Existe incentivo para eu vir como candidato a federal. Até por uma falta de atenção por parte dos atuais federais para com a Serra. Se tivéssemos união de forças teríamos ao menos R$ 40 milhões por ano da bancada federal com bases na cidade. Mas não acontece e percebemos um racha político. Mas o plano “A” é a disputa à reeleição. 

E sobre a eleição interna do PSB?

A eleição será em agosto. Existe a possibilidade de eu permanecer, como existe uma discussão para que o ex-vereador Marcos Tongo possa assumir. 

Quais os planos do PSB para o ex-governador Renato Casagrande?

Que ele entre na disputa para o Governo; está credenciado, uma liderança consolidada de um governo de resultados.

O prefeito Audifax vem se colocando como potencial candidato ao Governo do Estado. É viável?

A Rede, o PSB, PPS e PV conversam no cenário nacional e a tendência é que essa aliança aconteça nos Estados. Se não for no primeiro turno, será no segundo. Audifax se coloca como uma das opções tanto para o Senado como para o Governo, e o PSB não tem objeção a isso. Também no cenário nacional o PDT conversa muito com o PSB. Pode haver um alinhamento envolvendo o PSB, PPS, PDT e o PV em torno da candidatura de Ciro Gomes, o que não foi avaliada aqui na base.

Como se daria essa conversa aqui no Estado?

As decisões no cenário nacional geralmente são reproduzidas nos Estados e esses diálogos já vêm acontecendo. Podemos sim ter Audifax e Vidigal no mesmo palanque aqui no Governo do Estado. É o que se discute hoje.

Com retorno de nomes como Roberto Carlos e Vandinho Leite, e o surgimento de outros candidatos competitivos, o senhor acredita em um acirramento para a disputa de estadual na Serra?

Em 2014 fui eleito único representante da cidade. Acho que isso não irá se repetir. Para 2018 teremos quase uma dúzia de bons candidatos e certamente, a cidade vai ampliar sua bancada.  

Como conciliar esse grande número de lideranças que esperam apoio do prefeito Audifax?

Com trabalho. O apoio por parte do prefeito é importante, mas um cenário de disputa muito grande na base vai pesar a escolha por candidatos que tenham relação verdadeira com a cidade. 

A Prefeitura quer negociar o terreno do Riviera em Jacaraípe. Qual é a sua opinião?

Defendo a execução da obra da Arena Cultural Esportiva Riviera no formato original. Se existe falha no projeto executado, que os responsáveis sejam punidos e a prefeitura, com ajuda da bancada federal e do Governo do Estado possa executar essa obra.

 

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