O caso do jovem de 27 anos – identificado inicialmente como Wellington Alves de Souza – que foi encontrado morto em um brejo (uma espécie de lagoa) no bairro José de Anchieta II, na Serra, não será investigado como homicídio. Isso porque a Polícia Civil descartou qualquer tipo de crime que possa ter sido cometido por terceiros e confirmou que a vítima realmente morreu afogada.
A informação foi repassada pela Polícia Civil ao Jornal TEMPO NOVO na noite desta quinta-feira (26). Conforme informado anteriormente, quem encontrou o corpo foi o dono do terreno, que afirmou que estaria indo molhar as plantas em seu quintal, quando percebeu que seu vizinho estava boiando na lagoa. No momento, o proprietário tirou o corpo do local e tentou reanimar o jovem, mas não obteve êxito, acionando então a Polícia Militar.
Os militares foram até o local e confirmaram o óbito, acionando a perícia. De acordo com informações da Polícia Civil, o rabecão foi acionado no final da tarde da quarta-feira (24) para recolher o corpo de um homem vítima de possível afogamento. A ocorrência foi registrada como encontro de cadáver.
Naquele momento, a Polícia Civil informou ainda que o corpo da vítima havia sido encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
Já o procedimento tinha sido encaminhado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, que aguardava os resultados dos exames para definir se haveria instauração de inquérito, caso seja constatada morte violenta. Com os resultados liberados, o caso foi descartado.
Terreno em bairro da Serra é particular e possui duas lagoas
De acordo com testemunhas, o terreno onde o corpo da vítima foi encontrado é particular e pertence a um antigo e popular morador do bairro José de Anchieta II. A área é cercada por arame e cobre praticamente toda a Travessa Ceará (antiga rua Amazonas).
Dentro da área, existem duas lagoas, mais conhecidas como brejos. Essas águas seriam de nascentes e já foram muito utilizadas pelos moradores há duas décadas para ajudar a conter a falta de água que afetava o bairro.
A vítima de afogamento, ainda de acordo com testemunhas, residia nas proximidades do terreno. O corpo do jovem, inclusive, foi encontrado em uma destas lagoas.
O Jornal TEMPO NOVO também entrou em contato com a Polícia Militar. Por nota, a corporação informou que foi acionada por um homem que relatou que estava indo molhar as plantas em seu quintal, quando percebeu que o vizinho estava boiando em um poço do local.
“O homem ainda tirou o corpo do local e tentou reanimar a vítima, mas obteve êxito”, diz o texto da nota.