É muito triste e vergonhoso nos dias de hoje ver que ainda existem rinhas de galo em atividade.
A Polícia Militar Ambiental fechou na tarde do sábado (25), uma rinha de galo que funcionava em um galpão do quintal de uma residência na localidade de Córrego Jequitibá, Alto Rio Novo, interior do Estado.
No total, seis pessoas foram detidas e 33 aves apreendidas. Várias aves apresentavam diversos ferimentos, inclusive duas já estavam sem vida por conta das lutas.
Os policiais chegaram até o endereço após denúncias anônimas. Foram apreendidos ainda uma moto Honda Biz C100 sem placa e sem numeração de chassi, um pássaro silvestre sem registro, além de diversos objetos e medicamentos como, serras, seringas descartáveis, tesouras de vários tamanhos, esporas de alumínio e plástico, balança, além de rolos de esparadrapo e um bloco de anotações com dados das aves e apostadores.
O responsável pela rinha e proprietário do terreno, um homem de 64 anos, lavrador e outros cinco foram conduzidos para a Delegacia de Colatina, juntamente com todos os objetos apreendidos onde foram autuados.
Ao final da ocorrência, por volta das 22h, as aves foram levadas para a sede da 2ª Companhia Ambiental de onde seguiram para o Projeto Cereias, em Aracruz. As informações são da Comunicação Social do BPMA – Batalhão de Polícia Militar Ambiental.
É crime:
Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998
A atividade ilícita prevista no art. 32 da Lei 9605/98 declara que: Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais) por indivíduo.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.