Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Civil informou sobre a prisão de Marcos de Jesus Silva, de 35 anos, suspeito de uma tentativa de homicídio contra uma Thaynnara Moreira, de 29 anos. O mandado de prisão foi cumprido no dia 30 de janeiro pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. O crime ocorreu em 13 de janeiro deste ano, em um posto de combustível no bairro Jardim Limoeiro, na Serra.
De acordo com a Polícia Civil, Marcos trabalha como mecânico automotivo e possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo entre os anos de 2010 e 2016. O homem era casado e morava com a esposa e o enteado até a data do crime. Segundo o titular da DHPP Serra, Rodrigo Sandi Mori, o homem confessou o crime e está sendo indiciado por tentativa de homícidio e é réu em ação penal.
Relembre o caso
A agressão com golpes de facão aconteceu no dia 13 de janeiro, em um posto de combustível, em Jardim Limoeiro, na Serra. De acordo com Thaynnara, as agressões começaram após o homem ter recusado a fazer o pagamento de uma programa que a vítima realizou.
Segundo imagens das câmeras de videomonitoramento do estabelecimento, o agressor desceu do carro, abriu a porta traseira e pegou um facão. Após isso, passou pela parte traseira do veículo, abriu o banco do carona, onde estava Thaynnara, e começou a agredi-la.
Com os golpes, a mulher caiu no chão e o acusado continuou as agressões. Depois disso, o homem puxou e a arrancou para longe do carro, derrubando a vítima novamente. Em seguida, o homem entrou no veículo e foi embora.
Thaynnara teve diversas lesões, como o trincamento do crânio e fratura em um dos dedos da mão.
Em depoimento a Polícia, Marcos de Jesus contou que a discussão teria começado após a vítima exigir um valor maior do que o combinado inicialmente. O suspeito ainda alegou ter sido ameaçado com um punhal e chantageado pela vítima, que teria dito que divulgaria vídeos gravados durante a relação sexual entre os dois.
“Apesar da alegação do Marcos sobre a ameaça da vítima com um punhal, nós ouvimos um frentista do posto, que foi um dos primeiros a se aproximar da vítima após as agressões, ele afirmou não ter visto nenhum punhal ao redor da vítima”, explica Sandi Mori.