Yuri Scardini
A reportagem procurou os pré-candidatos a prefeito da Serra a fim de saber o posicionamento e opinião de cada um sobre as instabilidades políticas que o país vive.
Quase por unanimidade, os políticos locais desejam que a presidente Dilma Rousseff (PT) deixe o cargo de chefe do Executivo Nacional. Seja através da cassação da chapa Dilma-Temer, que impediria o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de assumir o cargo e forçaria a convocação de novas eleições, seja pela renúncia da presidente ou ainda impeachment conduzido pelo Congresso Nacional.
A exceção é o deputado Givaldo Vieira (PT) que defende a manutenção do governo com a presença de Lula.
Audifax Barcelos (Rede):
“Apoio as investigações feitas pelo brilhante e corajoso juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato. Diante das demonstrações de improbidade, defendo a cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obrigando a convocação de novas eleições no País”.
Sérgio Vidigal (PDT):
“Gostaria de pedir à presidente Dilma que renuncie. O processo de impeachment ainda vai demorar três meses e o país não aguenta mais tanto sofrimento. Caso ela não renuncie e o processo de impeachment venha para a Câmara, estarei junto com o povo brasileiro e votarei favorável ao impedimento”.
Bruno Lamas (PSB):
“Creio que o TSE deverá votar em breve, a denúncia de uso indevido e não declarado de recursos financeiros na campanha eleitoral de Dilma e Temer. Se condenados, daria curso a uma nova eleição. Somente isso garantirá nova ordem política, capaz de restabelecer a confiança da população e dos agentes financeiros e empresariais do país”.
Vandinho Leite (PSDB):
“Infelizmente o país hoje está sem governo, o que automaticamente potencializa a crise econômica. Acredito que a queda da chapa Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, e convocação de novas eleições para legitimar um novo governo com credibilidade junto a setores da economia, é a saída para a crise”.
Givaldo Vieira (PT):
“Lula é respeitado no mundo todo e sua experiência ajudará o Brasil retomar o crescimento. Ele não é réu em ação penal e será investigado pela maior instância: o STF. Repudio qualquer corrupção comprovada, independente do partido, da mesma forma que não tolero que utilizem a Justiça para fazer política suja”.