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Praia amanhece imunda após feriadão e moradora se revolta

Esse foi o saldo do feriadão de Independência na pandemia da covid-19 em Praia Grande. Foto: Divulgação/Netthy Urbano

Garrafas de vidro, algumas delas quebradas, e vários outros objetos descartados como lixo na areia. Assim amanheceu Praia Grande em Fundão, balneário vizinho à Nova Almeida. Situação que deixou a moradora e ativista Netthy Urbano revoltada, uma vez que o feriadão aconteceu em plena pandemia da covid-19.

“Parecia alto verão. As pessoas aglomeradas, sem máscara, como se a pandemia estivesse acabado. E continuaram repetindo o comportamento de sempre, deixando muita sujeira na areia. Inclusive garrafas de vidro quebradas e espeto de churrasquinho, que são objetos cortantes. Já vi pessoas cortando o pé na praia por conta disso”, relata Netthy, que também é moradora de Praia Grande.

Além de atuar como voluntária do Projeto Tamar, Netthy também participa de um grupo que faz ações educativas e mutirões de limpeza na Praia Grande. Segundo ela, a praia sempre fica muito suja após o intenso movimento de banhistas em fins de semana de verão, Carnaval ou outro feriado, como aconteceu ontem (07). Netthy acrescenta que a situação mais crítica é entre o Boteco do Chico e a Passarela da Moqueca, ponto onde se contra o maior número de banhistas.

Além de cobrar maior atenção do poder público local e mais cuidados dos freqüentadores da praia, Netthy lembra da responsabilidade das fabricantes de cerveja e dos comerciantes que vendem as bebidas. “As empresas fabricam e vendem, os donos de bares, supermercados e distribuidoras revendem. Deveria haver uma logística reversa para receber as embalagens vazias, principalmente as garrafas. E cada consumidor deveria levar embora seu lixo da praia”, observa.

A moradora fez postagem nas redes sociais. E várias pessoas comentaram a publicação. Giuliana Caliman Miossi, disse que as pessoas que fizeram isso são vergonhosas. Já Renata Queli Leitão, afirmou que muitos reclamam de animais nas praias quando os maiores sujões são os próprios humanos. Lilian Souto, lembrou que a ausência de política de coleta seletiva do lixo acaba agravando o problema.

Redação Jornal Tempo Novo

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