Primeiro (e até então único) morador da Serra a ocupar a cadeira de governador do Espírito Santo, Givaldo Vieira esteve na sede do Jornal TEMPO NOVO na manhã desta terça-feira (31) para falar sobre sua pré-candidatura a deputado federal. Filiado ao PSB, ele lembrou que a Serra, cidade mais populosa do ES, não tem um deputado federal ‘para chamar de seu’ em Brasília.
Ele alertou para a importância de uma representação nacional que promova interlocução com o Governo Federal, que é quem detém a maioria esmagadora de recursos públicos capazes de oportunizar a vinda de investimentos estruturantes para a Serra.
Givaldo, que tem uma história condizente com o processo de formação histórica da Serra, chegou à cidade ainda nos anos 70 com 4 anos de idade. E viu o município considerado ‘patinho feio’ da Grande Vitória, pular de 17 mil habitantes para 540 mil moradores e se transformar na maior economia capixaba. A migração de sua família é uma história tipicamente serrana, se deu após seu pai conseguir um trabalho na construção da antiga CST (atual Arcelor Mittal). E assim como milhares de outras famílias de imigrantes, criaram raízes e nunca mais deixaram a cidade.
Participando ativamente de movimentos sociais, Givaldo chegou bem jovem à Câmara da Serra e foi subindo até que em 2010 foi convidado pelo então candidato a governador, Renato Casagrande, para ser o vice na chapa eleitoral: convite aceito e vitória nas urnas. Com a oportunidade, Givaldo pode ocupar também a função de governador em exercício da função por mais de uma dezena de vezes, inclusive em agendas oficiais na Serra.
Como pré-candidato a deputado federal, função pela qual já ocupou entre os anos tumultuados de 2015 a 2018, alertou sobre a falta de representatividade vinculada
à Serra em Brasília. Givaldo citou a obra do Contorno do Mestre Álvaro na Serra, que promete dar uma chacoalhada na dinâmica urbana da cidade, que foi resultado do trabalho coletivo feito em Brasília; e que hoje em dia não há nenhum representante com DNA serrano que acompanhe noite e dia o andamento das obras (que apesar de atualmente estarem ocorrendo em ritmo acelerado, está atrasada no calendário oficial).
Além de outros assuntos, Givaldo disse acreditar na reeleição do governador Renato Casagrande; e que ele vai precisar de um elo em Brasília para unir a bancada e proteger o ES de políticas nacionais lesivas ao estado ou promover ações que possam auxiliar o desenvolvimento econômico-social do ES.
Abaixo você pode conferir a conversa do pré-candidato com a reportagem do Jornal Tempo Novo:
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