Com a proximidade da volta às aulas, donos de papelarias se preparam para atender à demanda da lista de materiais escolares com promoções e variedades de marcas. E a expectativa é de que este ano as vendas superem as de 2017. O consumidor deve ficar atento e pesquisar, os preços podem variar em até 2000%.
Exemplo disso é o proprietário da papelaria Futura, em Barcelona, Ivo Soares Ribeiro, que está otimista para as vendas de 2018.
“Nessa época as vendas aumentam de 80 a 100% e para atrair ainda mais o consumidor, investimos no estoque desde o meio do ano de 2017 para manter os preços do ano passado. O movimento aumenta a partir do dia 20. Tenho linhas de diversas marcas e preços. Em média, uma lista de material fica entre R$120 com o material mais simples a R$220, com um material de primeira linha. Isso sem contar a mochila, lancheira que são os materiais mais caros”, salienta.
Proprietário da Papelaria Venâncio, em Laranjeiras, Renato Venâncio Pereira espera 5% de aumento nas vendas em relação ao mesmo período de 2017.
“Ano passado houve um baque nas vendas por conta da crise da segurança pública, justo nas semanas que mais vendemos. Mesmo assim, as vendas superaram as de 2015. E para este ano, a expectativa é de um aumento de 5%. Mas já estamos prontos desde 1º de dezembro, pois muitos aproveitam o 13º e o Natal para presentear com os materiais mais caros, como mochilas e lancheiras. Nosso estoque foi preparado desde junho de 2017, pois esta época é responsável por 50% do nosso faturamento anual”, explica.
Ele ainda esclarece que é possível encontrar materiais de diversos preços, conforme a escolha do cliente. “Temos materiais de diversos tipos e os preços podem variar muito, de acordo com a marca ou a linha. Mas uma lista de material escolar básica, com material intermediário para um aluno, nem o mais barato, nem o mais caro, fica por volta de R$150, segundo meu gerente”, aponta.
A redação apurou que os preços podem variar em quase 2.000%, como o caso de uma borracha que pode custar entre R$0.49 e R$9.99. Nos cadernos, o preço pode variar até 400% (R$4.99 o mais simples e R$24.99 o mais caro); canetas em até 1.00% (R$0.90 e R$9.95), por isso o consumidor precisa estar ciente de quanto tem para gastar nas horas da escolha dos produtos.
