Prefeitura abre processo seletivo para médicos com salário de até R$ 5.612

Com a saída dos médicos cubanos do Brasil, a Prefeitura da Serra abriu dois processos seletivos para cadastro de reserva de médicos diaristas e plantonistas. As inscrições começam nesta quarta-feira (21) e vão até o próximo dia 29.

Além desses dois processos seletivos, o município convocou na última segunda-feira (19), cerca de 15 médicos do Programa Saúde da Família e do concurso público e 50 profissionais de contrato para cobrir a lacuna deixada com a saída dos médicos da rede pública municipal. A Serra conta com 30 profissionais cubanos atuando nas unidades de saúde da cidade.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura da Serra, os médicos cubanos atendem em bairros como Nova Carapina I, Jardim Carapina, Feu Rosa, Barcelona, Nova Almeida, Vila Nova de Colares, Jacaraípe, Planalto Serrano, Taquara, Barro Branco e São Marcos.

Entre os cargos dos processos seletivos para diaristas estão: cardiologista adulto; clínico geral; cirurgião geral; dermatologista; endocrinologista adulto; gastroenterologista adulto; ginecologista/obstetra; e psiquiatra adulto. Neste caso, para 20 horas semanais, o salário é de R$ 3.222,98 mais 20% de insalubridade e auxílio alimentação mensal de R$ 300.

Para plantonistas, podem se inscrever médicos ginecologistas/obstetras e pediatras. São 20 horas semanais e mais quatro de extensão, com salário de R$ 5.612,43 mais 20% de insalubridade, gratificação de Urgência e Emergência, extensão da carga horária e auxílio alimentação mensal de R$ 300.

Mais informações sobre os processos seletivos podem ser acompanhadas no site www.serra.es.gov.br, no link “Processo Seletivo e no Diário Oficial dos Municípios. Os candidatos devem estar atentos às regras dos editais 019/2018 e 018/2018. O resultado parcial está previsto para ser divulgado no dia 5 de dezembro.

A decisão do Governo de Cuba de abandonar o programa Mais Médicos foi anunciada após o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmar que os médicos cubanos só poderiam continuar se fizessem exame de revalidação do diploma, recebessem a valor integral do salário (o governo da ilha caribenha fica com cerca de 70% dos proventos) e ainda pudessem trazer familiares para o Brasil.