Por Conceição Nascimento
Mesmo diante da pressão da galeria lotada de servidores e sindicalistas, o projeto de lei 78/2015, de autoria do Executivo, concede reajuste acumulado de 9.26% aos servidores da administração municipal, parcelado em três vezes (2% em maio, 3% em novembro e 4% em abril/2016) foi aprovado por 13 votos.
O secretário de Administração, Cláudio Melo, disse que sua equipe trabalha para incorporar a primeira parcela do reajuste (2%) no contra cheque de junho. Ele comentou que a folha de pagamento atualmente é de R$ 30 milhões, e que até dezembro deve ser acrescida de R$ 7 milhões (52% do orçamento).
Só quatro vereadores votaram contra o projeto: Gilmar Carlos da Silva (PT), David Duarte Fernando (PDT), Antônio Boy do INSS (PSB) e Aécio Leite (PT) rejeitaram a matéria, uma vez que as 13 emendas apresentadas na Câmara de Vereadores não foram aprovadas no plenário.
“Votei contra porque já tinha me comprometido com os servidores a votar de acordo com as reinvindicações dos trabalhadores. As emendas garantiriam que o reajuste fosse pago integralmente este ano e que os tíquetes alimentação recebessem aumento de R$ 300 para R$ 450”, disse Gilmar.
O projeto, que chegou à Câmara no dia 11 de maio, recebeu votos favoráveis dos vereadores Luiz Carlos Moreira (PMDB), Guto Lorenzoni (PP), Marcos Tongo (SD), Miguel da Policlínica (PTC), Toninho da Ambulância (DEM), Pastor Ricardo (PRB), Tio Paulinho (PV), Rodrigo Caldeira (SD), Cézar Nunes (SD), Alexandre Xambinho (PTdoB), José Raimundo (PSL), Jorjão Silva (SD) e Gideão Svensson (PR).
Já Nacib Haddad (PDT), Aldair Xavier (PTB) e Basílio da Saúde (Pros) saíram da sessão e não votaram, enquanto Neidia Maura (sem partido), presidente da Casa, vota em caso de empate. Dois vereadores faltaram à sessão: Sebastião Sabino (PT) e Auredir Pimentel (PDT).
“Vamos para a batalha jurídica”
Inconformado, o presidente do Sindicato dos Servidores da Serra (Sermus), Osvaldino Marinho, disse que neste fim de semana fará reunião com a direção do Sindiupes (Sindicato dos Profissionais em Educação) para traçar uma estratégia e unificar o movimento contrário ao projeto como foi aprovado, elegendo o prefeito Audifax Barcelos e os 12 vereadores como inimigos dos servidores.
“No momento estamos em estado de greve, mas não descartamos o retorno da greve. As nossas reivindicações já são de conhecimento da administração. Vamos para uma batalha jurídica contra o prefeito”, garantiu.
Os professores prometem manter a greve parcial, recorrendo da decisão da Justiça de que o movimento é ilegal. As informações são da diretora do Sindiupes, Josandra Rupf.
As escolas municipais estão funcionando em turnos parciais, com redução da jornada de aulas. Em função disso, a prefeitura ingressou com ação solicitando a ilegalidade da greve. Caso descumpram a determinação de voltar ao funcionamento normal, o sindicato será penalizado com multa de R$ 5 mil/dia.
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