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Prelúdio de um ano sinistro

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O ano de 2015 tem tudo para ser um dos mais difíceis das duas últimas décadas. Há dois cenários de crises instalados que ainda não estão tão ruins que não possam piorar. Um é o econômico, que vem descendo a ladeira já há um bom tempo, e o Governo federal não tem tido forças para conter o problema. Nessa área as perspectivas não são nada animadoras.

Dois dos principais parceiros comerciais do Brasil, China e Rússia, estão com suas economias desaceleradas e isso reflete negativamente na economia tupiniquim, que já não consegue crescer só com o consumo interno, uma vez que a população está com a sua renda comprometida e não há espaço para novos endividamentos.

O outro cenário, o político, está de mal a pior e é imprevisível o que poderá ocorrer em curto espaço de tempo em função dos desdobramentos da operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal para desmantelar quadrilhas que atuavam dentro da Petrobras. Fato amplamente divulgado em telejornais, jornais e revistas de alcance nacional.

São bilhões de dólares superfaturados e desviados dos cofres da Petrobras que foram parar em diversos destinos, entre eles nas contas de partidos políticos, tendo como grandes beneficiários o PT e o PP. O que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o juiz federal Sérgio Moro divulgaram até o momento é só o envolvimento de empresas, executivos, lobistas e ex-dirigentes da Petrobras. Fato: o grosso dos políticos, principalmente os que tem foro privilegiado, como senadores, deputados federais, ministros, entre outros, não tiveram seus nomes divulgados e nem as investigações avançadas porque dependem de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas isso é questão de tempo e de pressão da população e dos veículos de imprensa. Quando começarem a ser revelados os nomes dos figurões políticos será o caos; os desdobramentos disso farão com que os envolvidos no mensalão se sintam fichinha.

Hartung e a tensão entre PT e PSDB

Provavelmente, logo após a posse de Dilma Roussef para o seu segundo mandato, em 1º de janeiro e a posse dos novos deputados e senadores, em 1º de fevereiro, devem aumentar as pressões para virem à tona os envolvimentos de políticos. A oposição, liderada pelo PSDB, deverá puxar o ex-presidente Lula para dentro do processo da Petrobras, irá tentar envolver mais ainda as omissões da presidente Dilma nesses casos e São Paulo será o grande palco para puxar manifestações populares.

Não se assustem se ainda no fim do primeiro semestre, vozes se levantarem pedindo a prisão do ex-presidente Lula e o impeachment da presidente Dilma. Na moita e quietinho, isso será música para os ouvidos do PMDB que ocupa a vice-presidência com Michel Temer, que até o momento tem passado ileso a esse emaranhado de acusações.

Haverá um cabo de guerra enorme, com o PT e seus aliados usando de todos os artifícios possíveis e impossíveis para contrapor, conter o avanço das ofensivas da oposição e livrar os seus líderes dos escândalos. Esses movimentos tendem a se espalhar pelos estados, com forças de oposição se juntando para bater no Governo federal, cobrar dos órgãos de investigações rigor nas apurações dos fatos e do Supremo Tribunal Federal transparência e celeridade nos casos que envolvam políticos com foro privilegiado.

Aqui no Estado ainda há uma relação razoável entre o PT e o PSDB, mas a tendência é a de que ela azede. O futuro governador, Paulo Hartung (PMDB), quer colocar em seu governo os dois partidos; os tucanos mais do que justo, uma vez que César Colnago (PSDB) é o seu vice. O PT pela necessidade de manter as portas do Palácio do Planalto mais abertas para o ES. Com o aumento da tensão política entre as duas siglas, em algum momento, Hartung terá que atuar como bombeiro, sob pena de seu governo ficar contaminado pela briga.

Que os políticos se preparem para uma guerra e o povo poupe suas energias, porque poderão precisar delas no futuro.

 

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