A Câmara da Serra entrou na briga para coibir a prática dos atos de vandalismo que têm assustado os moradores da sede do município nas últimas semanas. O presidente do parlamento municipal, vereador Saulinho da Academia (PDT), afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado e as imagens encaminhadas à Polícia Civil, para que os responsáveis pelos atos sejam encontrados e punidos.
“Os vigilantes que estavam de plantão na madrugada registraram um boletim de ocorrência, a pedido nosso”, contou Saulinho. Na segunda-feira (28), o presidente utilizou a tribuna da Casa para registrar sua indignação e afirmar que os responsáveis pelo crime serão identificados e punidos.
“A quem interessa o caos na Serra sede?”, questionou o o parlamentar, afirmando ainda que as ações parecem coordenadas, como se os criminosos estivessem agindo a mando de alguém. “Para o responsável por esses atos, deixo uma mensagem: nós vamos encontrar você. Além das imagens que apresentamos aqui, possuímos elementos suficientes para que a Polícia conduza uma investigação sólida e chegue aos mandantes e executores desses atos”, pontuou o presidente.
Saulinho assim como o secretário de Serviços da Serra, Enivaldo Dias, apontou a possibilidade do crime ter motivação política, com objetivo de “implantar o caso” na Serra Sede, embora não tenham citado possíveis mandantes. A reportagem acionou a assessoria das polícias Civil e Militar para obter informações sobre a identificação e punição dos responsáveis pelo crime. Até o momento não obteve resposta.
O crime:
Um homem tem percorrido as ruas da região de Serra sede, ateando fogo em coletores de lixo e destruindo fachadas de lojas. As imagens foram capturadas por câmeras de segurança, uma delas instalada em frente à Câmara de Vereadores.
Mesmo sem ser citado, deputado reage a fala de Saulinho
Mesmo sem sequer ter sido citado na declaração de Saulinho da Academia, o deputado Pablo Muribeca retrucou o vereador. Durante um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (29), Muribeca criticou Saulinho, afirmando que o presidente do parlamento municpal teria negado um pedido de audiencia pública relacionada a violência.
Isso porque, a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa estava tentando agendar o auditório da Câmara da Serra para promover uma audiência pública a respeito da violência urbana em Serra Sede, e neste inervalo de tempo, os atos de vandalismo se intensificaram.
A audiencia pública não ocorreu pois segundo informou a Câmara da Serra, o auditório não estaria disponível no dia proposto (31 de agosto), o que levou Muribeca a criticar Saulinho.
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