O professor Renato Ribeiro pode ser um dos nomes na corrida eleitoral pela Prefeitura da Serra. É o que anunciou o Cidadania (antigo PPS) ao TEMPO NOVO, por meio de seu presidente estadual, o deputado Fabrício Gandini. Segundo ele, na visão do partido, o fim da “disputa direta nas urnas” entre o prefeito Audifax Barcelos (Rede) – que não pode mais se reeleger, e o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), pode inaugurar um novo ciclo político que culmine na “emersão de novos líderes” na Serra.
“O Cidadania entende que a Serra é um dos municípios mais importantes do ES, e o partido tem experiência de gestão, haja vista o que tem sido feito em Vitória. Se somarmos isso ao cenário eleitoral da Serra, que é propício à emersão de novos líderes, já que Audifax e Vidigal não vão protagonizar uma disputa direta, entendemos que temos boas chances de apresentar um nome novo com perspectiva de crescimento”, anunciou Gandini.
O TEMPO NOVO questionou se este anúncio teria haver com discordâncias envolvendo o PSB em Vitória, uma vez que a aliança ‘Cidadania-PSB’ na capital está balançada, o que impactaria a dobradinha na Serra e poderia atrapalhar o secretário estadual Bruno Lamas, que é pré-candidato do PSB no município. Sobre o assunto, Gandini negou que haja correlação.
Sobre o nome de Renato Ribeiro, o deputado relativiza que é alguém “com potencial de crescimento” e significaria o “novo” na política da Serra. “Temos dialogado com o PDT de Vidigal, porém ainda não fechamos alianças em definitivo. Mas, internamente, o nome que desponta é Renato Ribeiro, que foi bem avaliado nas urnas em 2016 com quase 1.500 votos para vereador, ficando na 1º suplência. É professor, tem compromisso com a cidade uma vez que fundou um projeto social muito expressivo na Serra, do qual não recebe nenhum dinheiro público. É um nome leve, não tem absolutamente nada em seu histórico que o desabone”, disse.
A reportagem procurou Renato Ribeiro para comentar o assunto. Em breve conversa, ele confirmou que foi sondado por Gandini e completa: “sou soldado no Cidadania, partido que estou filiado desde 2016. A gente vê na Serra uma vontade da população por mudanças. Desde 1996 há um revezamento de dois políticos. Tenho compromisso com a cidade e, se o partido caminhar nesse sentido, não vou recuar”, afirmou Ribeiro.