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“Programa Nossa Bolsa”: política pública de sucesso na democratização ao acesso à Educação Superior no Espírito Santo

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Artigo por Bruno Lamas, atual secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (SECTI). Foto: Divulgação

Ter oportunidade de cursar uma graduação. Entrar em uma faculdade ou universidade e ter condições de ver novos caminhos profissionais tornar-se realidade. O programa Nossa Bolsa, do Governo do Estado, oportuniza isso a jovens do Espírito Santo. Uma iniciativa, diga-se de passagem, louvável.

Tendo como premissa a inclusão social e o desenvolvimento educacional através o conhecimento, busca enfrentar e até minimizar o contexto de desigualdade do país, onde nem todas as pessoas possuem as mesmas condições de cursar uma universidade federal. Podemos tratar o Nossa Bolsa como um divisor de águas na democratização do acesso à Educação Superior no Espírito Santo? A resposta é sim.

O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais para estudantes de baixa renda que desejam cursar uma graduação em instituições privadas do estado. Ou seja, abre as portas da educação superior para milhares de jovens capixabas.

Desde a sua criação, já foram mais de 20 mil bolsas aos capixabas e tem sido um verdadeiro sucesso para a redução das desigualdades sociais e para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.

As bolsas são concedidas para aqueles se destacam no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que não têm condições financeiras para custear o estudo em uma universidade particular. A iniciativa busca priorizar o ingresso de pessoas que moram em bairros com alto índice de vulnerabilidade social e de quem se autodeclara afrodescendente no ato da inscrição, reforçando o compromisso com a equidade e a inclusão social.

O Nossa Bolsa também valoriza a formação técnica, permitindo que aqueles que concluíram um curso técnico em um dos Centros Estaduais de Educação Técnica (CEETs) ou que cursaram o Ensino Médio e/ou Curso Técnico nas Escolas do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes) possam concorrer às bolsas integrais.

Outro aspecto positivo do Nossa Bolsa é a diversidade de cursos ofertados, que abrangem desde as áreas de saúde, como Medicina e Fisioterapia, até as áreas de Humanas, como Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Com isso, o programa oportuniza a escolha alinhada com aptidões e interesses dos alunos.

Há também a oferta de bolsas de iniciação científica e mestrado para os estudantes da rede pública de ensino, que foram ampliadas. Essa ampliação é uma demonstração do compromisso do governo tanto com a educação quanto com o desenvolvimento de uma área importantíssima da sociedade: a inovação pro meio da ciência e da tecnologia no estado.

A parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e a Secretaria da Educação (Sedu) também merece destaque, por garantir a continuidade e o sucesso do programa. O investimento de mais de R$ 41 milhões para custear os cursos de graduação é uma prova do compromisso do Governo do Estado com a educação e com o futuro dos jovens capixabas.

Em suma, o programa Nossa Bolsa é uma iniciativa que merece ser aplaudida e apoiada. Com a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais para estudantes de baixa renda, o programa ajuda a promover a inclusão social e a reduzir as desigualdades educacionais no Espírito Santo. É uma iniciativa que mostra como a educação é fundamental para a construção de um futuro melhor para todos.


O autor deste artigo é Bruno Lamas, ex-deputado estadual e secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional – SECTI

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