Por Clarice Poltronieri
Esta sexta (29) promete ser difícil para os moradores da Grande Vitória. É que sindicatos prometem fechar vias em vários pontos em protesto contra mudanças aprovadas na legislação trabalhista, dentre elas a que amplia a terceirização e cria regras mais rígidas para obter o seguro-desemprego.
Deve engrossar o caldo da manifestação os professores, que farão paralisação nacional nesta sexta. As manifestações dos professores e dos sindicatos ligados a outras categorias profissionais estão previstas para todo o país.
Na Grande Vitória circula nas redes sociais a informação de que podem haver quatro pontos de bloqueio de vias. Uma delas é na BR-101 em Carapina, Serra. Os outros são na Rodoviária de Vitória, em frente à Assembleia Legislativa e na entrada da Terceira Ponte em Vila Velha.
Na Serra, os professores farão uma manifestação em frente à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rômulo Castello, em Carapina, mas não sabem se vão fechar a via.
“Estamos em estado de greve e decidimos parar as atividades na sexta para apoiar o movimento nacional, além de defender nossa causa. Estamos nos articulando com outros sindicatos para decidirmos como nos manifestar”, explica Gean Carlos Nunes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes).
O coordenador do Fórum Campo/Cidade, Francisco Celso Calmon, conta como a manifestação será em outros pontos. “Teremos uma concentração em frente à Ufes, às 5h, e outra em frente à Assembleia, às 7h. O grupo da Ufes deve seguir até a sede da Petrobras, na Reta da Penha, ou até a Assembleia. Mas isso só será decidido na hora”, afirma.
Transcol e bancos
As assessorias do Sindicato dos Bancários (Sindibancários) e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários) afirmaram que não vão parar.
A assessoria da Polícia Militar confirmou que a corporação está em alerta para agir em caso de manifestações, mas não adiantou detalhes de como será essa ação. Sobre o acionamento do Batalhão de Choque a assessoria não se pronunciou.