Conceição Nascimento/Yuri Scardini
O Processo de Eleição Direta (PED) do PT-Serra acontece só no dia 9 de setembro, mas a disputa já está quente nos bastidores do partido. O pano de fundo é o pleito municipal de 2020. Na prática, o grupo que levar a PED, será o responsável por articular a chapa para vereador e conduzir o partido para a eleição de prefeito.
O prazo para entregar a composição de chapa é curto, será no próximo dia 26. De um lado está o ‘time’ do vereador Aécio Leite, personificado por Miguel Júnior, que quer uma aliança com o PDT do deputado Sérgio Vidigal, cotado para ser candidato a prefeito; do outro um grupo que se articula para viabilizar uma candidatura própria. Na Serra, a sigla conta com 3.000 filiados e todos poderão votar.
Aécio e Miguel tem apoio do ex-deputado Nunes e deve contar ainda com a ex-candidata a governadora em 2018, Jacqueline Rocha. Vale ressaltar que este é o ‘time’ da corrente interna CNB (Construindo um Novo Brasil), a ala mais poderosa do PT e é dominada pelo sindicalismo. Além disso, parte do grupo do ex-prefeito de Vitória, João Coser também deve dar suporte.
Procurado, Miguel Júnior evitou falar sobre apoio a uma possível candidatura de Vidigal, mas confirmou que vem mantendo conversas com a militância a fim de garantir a vitória. “Estamos conversando com todo mundo. Nunes, Aecio, Coser, CNB inteira. Estamos conversando com Lourencia, Gilmar, com todo mundo para ver se chegamos a uma composição. Se não der, vamos para a disputa”, disse.
Do outro lado da disputa, petistas já fecharam questão em torno do ex-vereador Gilmar Carlos da Silva. Ele tem o apoio de lideranças locais, além do deputado federal Helder Salomão e a deputada estadual Iriny Lopes e Perly Cipriano – um dos fundadores do PT capixaba. Gilmar vem articulando várias frentes e defende “protagonismo do PT”.
A ex-vice-prefeita e atual secretária na gestão de Audifax Barcelos (Rede), Lourência Riani, é cotada para compor o diretório ao lado de Gilmar.
Perguntado, o petista confirmou que o objetivo é vencer o PED para lançar candidato próprio em 2020. “Queremos debater um projeto de gestão e de governo para a Serra. Preparar o partido para a eleição e construir uma chapa competitiva para o legislativo e para a prefeitura em 2020”.
Em suas palavras, Gilmar citou que a “militância na Serra” vai intensificar o “debate e a luta pela democracia, contra o golpe iniciado em 2016”. Vale destacar que Vidigal, na condição de deputado federal foi responsável por um dos votos que acarretou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
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