PT quer um representante no palanque majoritário da Serra

Professor Roberto Carlos, Ronaldo Cassundé, Jackeline Rocha e Gilmar Ferreira. De olho nas eleições 2024, o PT capixaba está se movimentando para fortalecer lideranças internas e apresentar um nome para a corrida majoritária na Serra. O partido avalia a necessidade de trazer nomes alternativos para aqueles já colocados na cidade, uma terceira via.

Segundo uma liderança do partido, Ivo Lopes, a legenda também se movimenta para a chapa proporcional, com o ex-vereador Gilmar Carlos, Miguel Júnior e o próprio Ivo, do movimento jovem.

“Neste momento também é importante ter nomes alternativos para os que estão na Serra, com a missão de fazer um movimento majoritário. Temos Roberto Carlos, Lourência, Gilmar Ferreira, Jackeline e Ronaldo Cassundé, que se coloca como candidato”, diz Ivo.

No último sábado (20) foi realizada uma plenária dos militantes da Alternativa Socialista, que defende o nome do jornalista Ronaldo Cassundé para a Prefeitura da Serra. São lideranças desse grupo o deputado estadual João Coser e a vereadora de Vitória, Karla Coser.

“Dois fatores precisam ser considerados neste processo: primeiramente nós tivemos a vitória do governo Lula em 2022 e estamos começando a colher os primeiros bons frutos desse governo. O Partido dos Trabalhadores deve marchar para candidaturas forte no Estado, e a Serra, município com tradição de eleitorado petista; o PT ganhou sucessivas eleições no passado, com votações expressivas ao deputado João Coser, deputada Jack  e Lula; então existem todas as condições para que a gente chegue às eleições de 2024. Outro fator importante é que o atual prefeito Sergio Vidigal (PDT) diz que não é candidato, então existe um grande vazio no campo de esquerda da Serra. É por este caminho que a minha candidatura está navegando”, justifica Cassundé.

Já Roberto Carlos pertence à tendência Resistência Socialista, mesmo grupo do deputado federal Helder Salomão, e tem o apoio da Democracia Socialista. Ele também tem o apoio do ex-vereador da Serra, Gilmar Silva.

“Vou me manifestar sobre esse assunto a partir de junho, mas já falei para alguns companheiros que vejo com bons olhos e agradeço por lembrarem do meu nome. A partir de junho vou começar fazer as conversas de forma mais intensa. Por enquanto, não estou fazendo nenhum movimento; pois por enquanto tenho uma tarefa profissional a cumprir, mas assim que cumprir, até o dia 31 de maio, no início de junho vou começar a tratar da questão da pré-candidatura”, explica Roberto Carlos.