Quando a arte é hobby e terapia para viver melhor

Ana Paula Bonelli

Aprender a tocar um instrumento, pintar e até mesmo dançar. A arte como hobby é aliada para espantar o estresse do dia a dia e mais do que isso, tem ajudado a recuperar pessoas que já sofreram algum problema de saúde. A arteterapia é indicada para todas as idades e promove principalmente paz de espírito.

É o caso de Regina Célia dos Santos Roveda que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e viu na arte uma forma de se regenerar das consequências causadas pela doença.

“Há quinze anos faço pintura em tela. A arte me ajudou a superar o AVC e eu me dediquei de cabeça, passando de aluna a professora. Agora, há cerca de cinco meses, também estou investindo no artesanato, fazendo decoração de garrafas. Faço tudo como forma de terapia, mas de vez em quando esta prática ainda me rende uma grana extra”, conta.

Para Penha Sant’Anna a arte é um hobby. Ela faz pintura em telas, toca piano e ainda tem fôlego para aulas de dança de salão e cigana.
“A música, a pintura e a dança me ajudam a superar o estresse e eu amo exercitar meu corpo e a mente”, conta a aposentada que também faz exercícios físicos todos os dias numa academia.

Já Leonardo Garabelli, que trabalha num escritório de contabilidade, faz aulas de bateria para recarregar as energias.
“Gosto de rock e as aulas estão me fazendo muito bem. Comecei tem um ano e meio e tenho ficado mais calmo. Já pretendo começar a aprender guitarra também”.

O hobby da advogada Lilian Souto é a pintura. “Minha primeira inspiração veio de uma paisagem da Ilha de Trindade durante uma viagem que fiz há alguns anos. A partir daí decidi investir num curso de pintura e foi onde eu me encontrei. É por meio do meu contato com pincéis e telas que consigo relaxar completamente. Hoje em dia me inspiro em música para fazer meus quadros. Eu amo, vejo a iluminação, os instrumentos e mando ver nas ideias”.