Saúde

Quase 30% dos adolescentes já consumiram narguilé, revela estudo

A oncologista Virgínia Altoé Sessa reforçou a importância de se combater o tabagismo com campanhas de conscientização. Foto: Divulgação

O consumo de cigarro e a introdução de novos produtos à base de nicotina no mercado para atrair o público jovem são realidades preocupantes. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com adolescentes escolares entre 13 e 17 anos revelou que 22,6% deles já experimentaram cigarro alguma vez, com maior prevalência entre os de 16 e 17 anos.

Outros produtos do tabaco também estão na lista. Um total de 29,6% contou que já experimentou narguilé, enquanto 16,8% já consumiram cigarro eletrônico.

Em 31 de maio celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo. Com a alta incidência de tabagistas jovens, a médica oncologista Virgínia Altoé Sessa faz um alerta.

“Não existe cigarro seguro. Quem começa a fumar cedo, mesmo que não fique doente de imediato, é alta a chance de sofrer de doenças ao longo da vida, incluindo câncer, que infelizmente ainda apresenta altos índices de mortalidade”.

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Os números da pesquisa, segundo a médica, contribuem para o fato de pessoas cada vez mais jovens terem câncer. “Muitos tipos de câncer que eram mais comuns em pessoas mais velhas, hoje acometem indivíduos mais jovens. Isso se dá por uma série de fatores e nem todos ainda são totalmente esclarecidos, mas o cigarro contribui muito para o aumento de casos porque o tabagismo é a principal causa evitável de câncer”, explicou Virgínia.

A oncologista reforçou, ainda, a importância de se combater o tabagismo com campanhas de conscientização. “Esse estudo com jovens que frequentam escola reforça a necessidade de se trabalhar esse assunto na comunidade escolar, com ações de conscientização, principalmente porque na escola eles formam suas turmas, adquirem novos hábitos nesse meio social, mas é preciso implantar uma cultura de saúde para que esses meninos e meninas tenham um futuro livre de doenças, comorbidades e morte precoce”.

Redação Jornal Tempo Novo

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