Com a chegada das chuvas, aumenta o risco de proliferação do aedes aegypti e o temor do crescimento do número de casos de dengue, zika e chikungunya. Até a 43ª semana do ano (1ª quinzena de outubro) foram notificados 4.913 casos de dengue na Serra em 2016. Já com o zika vírus, foram 225 casos suspeitos da doença, tendo apenas um caso importado de microcefalia em bebê. E a chikungunya totalizou 43 casos suspeitos no período.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), nas últimas oito semanas não foram notificados nenhum caso de zika vírus na Serra.
A Sesa diz que entre as ações de prevenção, estão às visitas dos agentes de combate a endemias às residências para orientar moradores sobre o combate aos focos do aedes aegypti.
A assessoria do órgão acrescenta que os agentes visitam borracharias e ferros-velhos e fazem pulverização a pé em pontos estratégicos para impedir a reprodução do mosquito.
E também visitam as casas das pessoas que já tiveram dengue ou as outras doenças, fazendo pulverização a pé no raio de 150 metros da residência da pessoa.
Caso algum morador da cidade apresente sintomas de dengue ou zika, a orientação da Sesa é que o mesmo deve ir ao posto de saúde mais perto de sua casa, de segunda a sexta, das 07h às 17h.
E uma nova doença que pode ser transmitida pelo aedes aegypti vem preocupando especialistas. Trata-se da febre provocada pelo vírus mayaro, cujos sintomas se parecem com a chikungunya.
O vírus tem origem na região amazônica e é transmitido por mosquitos nativos de lá, mas recentemente um caso apareceu no Haiti, país que vive uma infestação de aedes aegytpi.