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Quase cinquentão, Civit I ainda tem áreas vazias

POLO é o pioneiro na industrialização da Serra e fica entre os bairros Barcelona, Maringá , Porto Canoa e a lagoa Jacuném. Foto: Divulgação

Por Ayanne Karoline

Fundado há 46 anos, o polo industrial do Civit I ainda tem áreas vazias.  Isso porque existem alguns lotes que ainda não foram ocupados, apesar de todas as áreas disponíveis já terem sido comercializadas. É que algumas estão com ações  na Justiça para retomada, por inadimplência técnica e/ou financeira.

“Precisamos esperar a sentença favorável para que  essas áreas voltem para a Suppin (Superintendência de Polarização de Projetos Industriais) para somente depois serem vendidas”, afirmou a gerente de Comercialização da Suppin, Maria Emília Braun. Por dependerem de sentenças judiciais, Maria Emília não deu previsão de quando essas áreas estarão disponíveis para outros interessados.

A Suppin não informou o número exato de empresas em funcionamento no Civit I, que fica localizado próximo aos bairros Barcelona, Porto Canoa e Maringá, às margens da lagoa Jacuném. Mas o vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) na Serra, José Carlos Zanotelli, adiantou que 30% dos 12 mil empregos gerados em atividade industrial no município estão neste polo, o que dá 3,6 mil vagas de trabalho.

Com um conceito de bairro industrial e, aliado às proximidades de grandes complexos industriais, como o de Tubarão e ArcelorMittal, o Civit se tornou grande oportunidade para os fornecedores de bens e serviços. Entre as atividades desenvolvidas no polo, a maioria é proveniente de indústrias de mármores e granitos, químicas e abrasivos, engenharias e montagens, plásticos e espumas, metal mecânica, transportes e serviços.

“O  polo  Civit I é o mais estratégico do ponto de vista empresarial  em nossa região, pelo seu histórico e por ali ter sido iniciado o maior projeto de ocupação industrial organizada em uma área que serviu como atrativo para centenas de empreendimentos, que foram e ainda são importantes dentro do contexto do desenvolvimento  sustentável  da Serra”, destaca o presidente da Associação de Empresários da Serra (Ases), Antônio Geraldo de Lima.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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