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“Quero manter uma boa relação com Audifax”

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Renato Casagrande confirmou o apoio do PDT de Vidigal e do PSDB de Ricardo Ferraço, César Colnago e Vandinho Leite

Yuri Scardini

Favorito nas pesquisas de intenção de votos ao Governo do Espírito Santo, o ex-governador Renato Casagrande divide seu tempo entre Brasília, onde ocupa a 1º secretária nacional do PSB e o ES, onde articula sua candidatura. Com agendas apertadas, o ex-governador tenta agregar o maior número de aliados para levar a eleição no 1º turno. Nessa entrevista, Casagrande fala sobre as conjunturas eleitorais, diz que o alinhamento com Vidigal e com o PSDB está bem encaminhando, revela que tem conversado com o prefeito Audifax Barcelos e dá um esboço sobre seu plano de governo.

Está confirmado o apoio do PDT e do Vidigal à sua pré-candidatura ao Governo?

Está tudo muito bem encaminhado, espero que a gente concretize nos próximos dias, pela importância que tem o PDT e o próprio Vidigal na política estadual.

A vice na sua chapa pode sair do PDT? Especulam-se nomes da Serra, como a ex-deputada Sueli Vidigal…

Eu ainda não comecei a discutir vice, só vou discutir na semana que vem; até agora não discuti vice com ninguém ainda.

O PSDB está dentro do leque de aliados?

Está firme com a gente, vai estar junto conosco…

É possível conciliar dentro do mesmo palanque a rivalidade local entre Bruno Lamas e Vandinho?

Eles estarão em chapas diferentes, certamente, não vejo nenhum problema. Já disputariam voto na Serra para deputado estadual se estivessem em palanques de governadores diferentes. Em política a gente tem que ter equilíbrio, bom senso, trabalhar com muita cordialidade e cada um ocupando o seu espaço e o espaço da Serra é grande demais.

Historicamente o senhor e o prefeito da Serra, Audifax Barcelos, foram aliados inclusive, até em detrimento a Vidigal. Por que desse distanciamento? Tem espaço para a Rede no seu palanque?

Total. Audifax tomou a decisão por gratidão, no apoio à pré-candidatura da Rose de Freitas. Mas tenho conversado com Audifax, é uma pessoa que tenho boa relação, quero manter uma boa relação com ele. Mas ele tomou a decisão de estar alinhado à Rose, reconheço e compreendo perfeitamente.

A Serra é a cidade com maior população do ES e com maior número de pessoas que dependem do poder público; são cem mil pessoas abaixo da linha de pobreza. Se eleito governador, o que é possível fazer para enfrentar esse quadro?

A gente não faz uma proposta para cada município. A proposta de governo leva em consideração investimentos importantes em áreas essenciais para a população. A segurança pública, por exemplo, temos que retomar investimentos na Serra, com efetivo, com motivação de policiais, com parceria com a prefeitura. Na área de saúde é necessário fazer um trabalho conjunto com o município para melhorar o atendimento com exames mais complexos e consultas com especialistas, essa é uma demanda grande a Serra tem.

E na área do desenvolvimento econômico?

Nós queremos um apoio, um trabalho conjunto com o setor produtivo da Serra, com a Prefeitura da Serra para produzir emprego e formar profissionais. Temos diversas instituições educacionais que podem ter um programa de formação profissional. Temos que dar dinamismo ao setor produtivo da Serra, pela importância que tem a economia da cidade tem para o ES.

Caso eleito, vai retomar obras paralisadas?

Temos que concluir obras importantes para a Serra: o Contorno de Jacaraípe, melhorar a Abdo Saad, que é uma rodovia muito importante para Jacaraípe; o Contorno do Mestre Álvaro, é outra obra que vai ajudar muito a desenvolver a cidade da Serra. São algumas das ações que a gente quer fazer para o Estado todo, mas que vai ter repercussão aí na Serra.

Há 30 anos a Serra lidera os índices de violência no Estado. O que é possível fazer?

Vou coordenar pessoalmente o programa de enfrentamento à criminalidade, como o Programa Estado Presente. Vamos de novo animar a Polícia, dar dignidade à Polícia; condições de trabalho. A Serra recebeu no período que eu governei o dobro do efetivo que tinha. Vai receber a nossa atenção e a nossa estratégia para que a gente de fato possa enfrentar a criminalidade; um trabalho também que a gente vai fazer junto com a prefeitura municipal e com a população.

A economia capixaba é muito ligada às commodities. O que é possível fazer para diminuir essa dependência?

Nós temos que investir em ciência, tecnologia, em inovação; temos que agregar valor aos produtos; precisamos de mais empresas da área tecnológica para que a gente continue apoiando e incentivando as indústrias tradicionais, mas que a gente tenha um ambiente de desenvolvimento tecnológico. E criar um ambiente tributário do Estado com essas empresas; uma facilidade tributária; o apoio à micro e pequenas empresas. A Aderes voltará a ser uma instituição que vai receber apoio e vamos fazer muito investimento na economia solidária, em pequenos negócios, em empresas de alta tecnologia para que a gente continue tendo as tradicionais empresas que temos na Serra, que são fundamentais, mas que ao mesmo tempo possam surgir outros tipos, outros perfis de empresas que gerarão empregos de mais qualificação. Nós queremos incentivar essas atividades.

E a Samarco? Empresa muito expressiva economicamente para o ES?

A Samarco, considerando que os acionistas dela têm que cumprir com a Fundação Renova e com as decisões judiciais, com a recuperação do meio ambiente e a recomposição do rio; exigindo que ela possa pagar e recuperar aquilo que ela causou de destruição, nós precisamos articular para que ela volte às atividades o mais rápido possível. É preciso que a Samarco volte porque ela é uma empresa importante para o Estado.

O ES sofre economicamente há muitos anos em função das políticas públicas da União. Casos como a Lei Kandir, o fim do Fundap e, mais recentemente, os investimento na ferrovia da Vale, que nós podemos perder. O que é possível fazer, enquanto governador, para mudar essa relação com Brasília?

Fazer uma articulação forte com a bancada federal. Estamos propondo uma relação de muita parceria do Governo do Estado com a bancada federal, e uma articulação também do Governo do Estado com os órgãos do Governo Federal. Esse é o objetivo, nós queremos reduzir as perdas na relação com o Governo federal. A ferrovia é a última, já perdemos o Fundap; precisa de recompor e recuperar o prestígio, e para isso a gente vai precisar de uma sintonia muito grande com a bancada federal e uma capacidade de articulação.

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