No dia 07 de abril celebramos o dia do jornalista. Com a popularização da internet e dos smartphones, os veículos tradicionais – jornal impresso, jornal televisivo, site especializado em notícias, vão perdendo um pouco de espaço. Porém é neste cenário que são ainda mais necessários.
A nova moda é criar grupos no whatsapp e desta forma as pessoas acreditam receber informação suficiente sobre o que precisam, mas essa informação quase sempre vem vinculada a uma ideologia e muitas vezes é compartilhada de forma agressiva, impondo uma opinião, em vez de levantar uma reflexão.
A essência do jornalismo é a apuração dos fatos, o que não é levado em conta na nossa cultura atual de fast food de informações, em que você compartilha uma notícia nas redes sociais e sequer verifica se o fato é verdade e qual é a fonte.
O jornalista é aquele que faz um esforço para estudar, investigar, e então finalmente compartilhar a informação, ou para informar ou para estimular o questionamento, como fazemos aqui na coluna.
Me preocupa o futuro do jornalismo no Brasil porque hoje o leitor faz pouco esforço para saber o que é verdade e o que não é, e com isso, pessoas mal intencionadas vão ganhando espaço.
Outro fenômeno lamentável é a quantidade de jornais e blogs que são financiados pelo governo para alienar as pessoas e ridicularizar quem eles desejam.
O coração do jornalista deve ser rebelde e ele deve sempre estar do lado do povo, e muitas vezes isso implica desafiar o governo.
O jornalista é aquele disposto a se arriscar em visitar uma zona de guerra para informar o mundo do que está sendo escondido, é aquele que tem o desejo tão grande de descobrir a verdade que dedica sua vida a isso.
Para que esse jornalista tenha força precisamos que você leitor nunca desista de buscar a verdade, por mais desconfortável que ela seja. E principalmente, não fique preso na bolha do ego e da ideologia, tenha coragem de questionar o mundo e a si mesmo.