Notícias

Racismo! Mulher é presa após exigir ser atendida por funcionária branca na Serra

A mulher foi presa por racismo após gritar com uma atendente preta e exigir ser atendida por uma “funcionária branca”, na Serra. Crédito: Divulgação

Uma mulher de 37 anos, identificada como Josineia Rocha Coutinho, foi presa em flagrante por crime de racismo em uma unidade da Defensoria Pública do Espírito Santo, localizada em Jardim Limoeiro, na Serra. O caso ocorreu na tarde de terça-feira (5), durante um atendimento em que Josineia gritou com uma funcionária preta e exigiu ser atendida por alguém branco. Além disso, a mulher teria ofendido outras pessoas presentes no local.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Josineia estava sendo orientada sobre a documentação necessária para acesso aos serviços de um defensor público.

Inconformada com os documentos exigidos, como comprovante de renda e registros da residência, ela se exaltou e passou a proferir comentários racistas. Entre as declarações, afirmou que a atendente preta era “apenas uma atendente” e que não aceitaria o atendimento, exigindo ser atendida por uma pessoa branca.

Josineia contou aos policiais que procurou a Defensoria após ter a casa, que teria recebido da Prefeitura da Serra, invadida. No entanto, segundo ela, o volume de documentos solicitados a deixou insatisfeita, o que culminou nas ofensas e exigências racistas.

Mulher foi presa por racismo na Serra

A Polícia Civil informou que Josineia foi conduzida à Delegacia Regional da Serra, onde foi autuada em flagrante por crime de racismo, previsto na Lei nº 7.716/89, que trata de atos discriminatórios relacionados a raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Após os procedimentos na delegacia, ela foi enviada ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

/Antes de ser transferida para o presídio, Josineia foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), em Vitória, para a realização de exames de praxe, conforme apurado pelo Jornal Tempo Novo.

Crime de racismo no Brasil

O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, conforme prevê a Constituição Federal. Casos como este ressaltam a necessidade de combate firme a comportamentos discriminatórios, especialmente em espaços públicos que oferecem suporte e acesso à justiça para todos.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

Últimas postagens

Festa na Serra terá show gratuito de Mumuzinho nesta quinta-feira

O cantor Mumuzinho será a atração do show nacional no Dia do Serrano, na Serra. Crédito: Divulgação Nesta quinta-feira (26),…

3 horas atrás

Incrível Cervejaria agita Bicanga com programação especial de fim de ano

A Incrível Cervejaria promoverá shows, happy hours com chopps e promoções exclusivas. Crédito: Divulgação A Incrível Cervejaria Artesanal, em Bicanga,…

2 dias atrás

Mortes no trânsito da Serra aumentam e cidade lidera ranking estadual

A Serra segue como a cidade com o maior número de mortes no trânsito no estado, somando 61 óbitos nos…

2 dias atrás

Serra vai se tornar a capital do Espírito Santo nesta quinta-feira (26)

A Serra vai se tornar a capital do Espírito Santo nesta quinta-feira (26). Crédito: Divulgação A Serra, maior cidade do…

2 dias atrás

Festa de São Benedito continua na Serra com puxada e fincada do mastro

A puxada e a fincada do mastro de São Benedito chega este ano a 179 anos de fé e tradição…

2 dias atrás

Equipe de transição de Weverson entrega relatório e destaca organização financeira da Serra

Nesta segunda-feira (23), a equipe de transição de mandato do prefeito eleito Weverson Meireles (PDT) concluiu o relatório final, formalizando…

3 dias atrás