Especula-se no meio político que o relacionamento do prefeito Audifax Barcelos e a senadora Rose de Freitas (Podemos) ficou um pouco arranhado após as tratativas da coligação. Isso porque, durante as negociações partidárias, ambos os políticos tomaram posições divergentes, e com o prazo se esgotando (último dia 06), os ânimos foram se exaltando a ponto de haver constrangimentos. Audifax e a Rede acabaram permanecendo no grupo de Rose, mas as cicatrizes ainda não foram fechadas.
Feridas abertas
As eleições para escolha dos Membros da Mesa Diretora da Câmara da Serra, ocorridas em junho, continuam gerando desconforto entre alguns vereadores e o prefeito Audifax Barcelos (Rede). Após o cabo de força entre os dois poderes, o prefeito acabou se entendendo com alguns desafetos, inclusive o presidente eleito, Rodrigo Caldeira (Rede). Porém, Barcelos tem confidenciado a aliados que tem alguns vereadores que deixaram mágoas imperdoáveis e que, por isso, o prefeito não quer dialogar com tais parlamentares. Entre eles está Adriano Galinhão (PTC). Segundo um vereador, que não quis se identificar: “Galinhão era uma pessoa muito querida por Audifax, e tinha muito espaço junto à administração”, finalizou a fonte.
Cachaça e energia elétrica
O deputado Bruno Lamas (PSB) segue tentando emplacar na Assembleia Legislativa a aprovação do Projeto de Lei 100/2018, que reduz em 8% o ICMS da energia elétrica. O projeto tramita em Regime de Urgência na Casa. “O Governo Estadual aprovou nesta Casa Leis de redução de imposto para a cachaça, por que não é possível reduzir o imposto da energia elétrica que teve aumento de 16%?”, questionou. Entretanto, o projeto foi declarado inconstitucional pela Procuradoria da Assembleia Legislativa, que alegou não conter o projeto informações sobre a compensação financeira para o Estado, com o desconto. Mas o deputado segue defendendo a matéria, que vai a Plenário na próxima semana.
Muita mágoa envolvida
Na última quarta-feira, já ao fim do protesto dos ambulantes na Avenida Central de Laranjeiras, que querem retornar a atuar na via, uma acalorada discussão entre policiais e camelôs começou a tomar corpo. Já nas tantas, uma ambulante revoltada soltou: “Quando a polícia fez o protesto de vocês, ninguém pode falar nada”. Evidentemente ela se referia à paralisação da polícia militar em fevereiro de 2017. Na hora que ela soltou essa frase, os colegas camelôs trataram de puxar ela pra trás do grupo. Enquanto um policial bravou: “Se você continuar me desacatando, vou te levar presa!”.
Você é obrigado, eu não
Há 2 meses atrás foi aprovado na Câmara da Serra um projeto de lei de autoria da Prefeitura, que define como de obrigação do proprietário dos imóveis na Serra a construção da calçada cidadã. Com isso a PMS vem notificando muitos imóveis, inclusive multando. Essa semana, Saulo Alves, um morador de Nova Almeida, entrou em contato com o Tempo Novo e questionou: “A calçada da Escola Municipal Julite Miranda em Nova Almeida não tem rampas para deficientes e nem os blocos vermelho para cegos. A Prefeitura notificou todos os comerciantes da regiãoporém, vários imóveis que pertencem a PMS não estão no padrão. Gostaria de saber se a ela vai autuar ela mesma e quando irá patronizar as calçadas de escolas, postos de saúde e praças”, disse. É Saulo, como dizia o ditado, em casa de ferreiro, espeto é de pau.
Palanque
Asfixiando Ailton
Uma das primeiras vítimas da chegada de Marcos Madureira para as cercanias política da Serra é o vereador e candidato a deputado estadual Pastor Ailton. Madureira ‘abocanhou’ o apoio de muitos vereadores para sua candidatura também a deputado estadual, inclusive de nomes que tinham apalavrado apoio ao vereador Ailton.
Santos de chapéu
Nos bastidores da Câmara é certo o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede) para Madureira. Se for verdade, será que o deputado estadual e candidato a reeleição, Marcelo Santos (PDT) levou um ‘chapéu’ de Rodrigo, depois de tudo que Marcelo fez por Caldeira?
Rede encolhida
Falando em Câmara, os vereadores Alexandre Xambinho e Guto Lorenzoni (Ambos Rede) devem se afastar da Câmara durante a campanha eleitoral. Para isso, tentam emplacar a aprovação de um Projeto de Resolução na Casa, o PR 151/2018, que permite o afastamento. Eles tinham a expectativa da Mesa Diretora colocar em votação ainda nessa semana, fato que não ocorreu. Quem deve assumir a vaga dos vereadores são os suplentes Ericson Duarte (Rede) e Saulo Brum (PP).