Sal na mesa, só se o cliente pedir. É o que diz uma lei estadual aprovada na última sexta (22) pelo governador Paulo Hartung (PMDB) e que vem dando o que falar nas redes sociais. É a lei 10.369/15 que proíbe a exposição de saleiros ou sachês contendo cloreto de sódio (o popular sal) em bares, restaurantes, lanchonetes e outros locais similares.
A lei prevê multa de aproximadamente R$ 1.328,55 para o estabelecimento que não cumprir a lei. Ela entrará em vigor no dia 5 de julho, 45 dias após a data de publicação.
Muitos se mostraram a favor da iniciativa. Foi o caso de Adriana Lira “Os índices de pacientes hipertensos e suas complicações aumentam absurdamente a cada ano. O consumo exagerado de cloreto de sódio é um perigo para a saúde de todos nós!”.
Já Danyara Corona acrescentou que a hipertensão leva muitas pessoas aos hospitais e que gera gastos e acha que essa é uma medida de prevenção.
Luciano Flores é a favor. “Não vai ter o sal exposto, porém é simples de resolver. Garçon por gentileza, quero 1 kg de sal para acompanhar a batata”, ironiza.
Outros já encararam a medida como desnecessária, como Danielli Marques Fiorani. “Eu controlo a quantidade de ingestão de sal, mas quem gosta vai continuar comendo muito. Só vai dificultar o trabalho do garçom”.
Já Paulinha Cota protesta: “Tanta lei para criar, tanta coisa absurda acontecendo, e nosso governo se preocupando com o sal na mesa de um restaurante”.
Há ainda a turma que brinca, como Ricardo Sediyama: “Era SAL o que me faltava!”
“E o Álcool, e o tabagismo que matam mais do que qualquer outra coisa? Porque não fazem leis proibindo a venda destes dois produtos que matam e destroem pessoas e famílias?”, questiona Dilda Duarte.
Os depoimentos foram tirados de uma rede social.