Após uma passagem de oito meses pela Secretaria de Trabalho Emprego e Renda da Serra (Seter), o ex-deputado estadual Roberto Carlos (Rede) entrou para a equipe do senador Fabiano Contarato (Rede). A nova função teve inicio nesta segunda-feira (2), e o redista será o responsável pela interlocução com a classe política e movimentos sociais.
Com o nome contado para disputar vagas de vereador ou até de prefeito da Serra, em 2020, Roberto Carlos diz que a decisão de sair da Seter foi tomada “de comum acordo” com o prefeito da Serra, Audifax Barcelos, que é líder da Rede no ES.
“Contarato já havia me convidado há 20 ou 30 dias, estávamos avaliando em conjunto com o prefeito, pois é importante somar ao mandato dele [Contarato]. O gabinete é em Vila Velha e atuaremos na interlocução com a classe política e o movimento social. Minha tarefa será aproximar o mandato das organizações sociais e da sociedade. O senador tem atuação importante em Brasília e vai rodar o Estado”, disse à reportagem.
Sobre a disputa eleitoral em 2020, disse que ainda não se decidiu. No entanto, afirma que vai consultar Audifax e Contarato sobre qual melhor rumo tomar. “Minha decisão passaria pela questão pessoal, além de um acerto com Audifax, que é o líder do meu partido. Mas agora, logicamente, terá que ser compartilhada com o senador. Vou ouvi-lo porque o convite dele foi desafiante, mandato de senador não é fácil”, acrescentou.
Questionado se vai se desfiliar da legenda, foi categórico. “Não vou sair da Rede. Quando sai do PT, foi por acreditar no movimento liderado pela Marina Silva, que preza por sustentabilidade no campo financeiro, econômico, social e ambiental”, descreveu.
Saída da Seter
Roberto Carlos falou sobre sua passagem na Seter, entre 2 de janeiro a 30 de agosto. Disse que a pasta tem atuações importantes: captação de vagas e disponibilização via Sine. “Conseguimos ampliar o número de captação e aumentar a oferta no número de cursos de qualificação”.
Falou ainda sobre a implantação do Observatório do Emprego, uma parceria com a Ufes, Ifes, Instituto Jones dos Santos Neves e Secretaria de Estado de Trabalho. “A proposta é desenvolver estudos e pesquisas para alinhar a política pública de emprego, trabalho e renda na cidade, um projeto pioneiro no Estado, explicou.
A Prefeitura da Serra foi procurada e confirmou a saída de Roberto Carlos. Disse ainda que não definiu um nome para substituí-lo.