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Rodoviários aceitam reajuste de 3,04% e greve pode não acontecer

Rodoviários ainda terão novas reuniões para tomar decisão final. Foto: Gabriel Almeida

Os rodoviários decidiram que irão aceitar a proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) de reajuste de 3,04%. Apesar disso, as empresas de ônibus, que ofereceram 2,54%, ainda não confirmaram se irão ofertar o aumento. Durante a reunião, o Sindirodoviários demonstrou concordar com a proposta e disse que a greve pode não acontecer.

A assembleia geral dos trabalhadores aconteceu na quadra da Novo Império, em Vitória. Agora, a categoria vai se reunir novamente às 15 horas para uma nova reunião entre eles. Em seguida, às 17h, haverá uma audiência de conciliação entre as empresas e os rodoviários no Ministério Público do Trabalho (MPT-ES), onde será tomada a decisão final.

Nessa audiência, o GVBus vai informar se os empresários aprovaram ou não o reajuste maior do que esperado por eles. Caso não seja aceito, a greve pode sim acontecer a partir desta quinta-feira (5).

Rodoviários pediram 9% de reajuste e GVBus disse que pedido é fora da realidade

Os rodoviários apresentaram várias propostas para os empresários, mas a principal é o reajuste salarial. A categoria pediu 9% de reajuste, mas as empresas ofereceram 2,54%. Esse foi o principal motivo da decisão de entrar em estado de greve.

Os motoristas e cobradores rejeitaram a contraproposta patronal, que oferece 2,54% de reajuste salarial. A pauta de reivindicações entregue as empresas solicitava 9% de reajuste acima da inflação, além de mudança da data base para 1º de maio,  plano de saúde integral, mudanças em escalas de trabalho, entre outros pontos.

A diretoria do sindicato informou que as empresas se negaram a negociar e apresentaram a contraproposta. Após isso, o sindicato das empresas (GVBus) entrou na Justiça e conseguiu a realização da audiência de conciliação.

Em nota enviada para o TEMPO NOVO, o GVBus disse que “o pedido oficial do Sindirodoviários está desconexo da realidade, solicitando reajuste salarial acima de 11% (índice INPC mais 9%), sendo que a inflação acumulada no período é de 2,54%, ajuste proposto pelas empresas. Ou seja, os trabalhadores pedem um reajuste 292% acima da inflação, fora outras reivindicações”.

Disse ainda que “isso demonstra que o sindicato dos trabalhadores nunca teve a intenção de fazer acordo, já que a inflação no país está com viés de queda e de estabilidade. Lembramos que outras categorias no Espírito Santo e em outros estados do Brasil já fecharam acordos de reajuste salarial abaixo de 3%”.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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