Esta semana os servidores municipais da Serra tiveram a primeira assembleia do recém-criado Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Musp) da Serra. A entidade é formada por 11 sindicatos de categorias que atuam no município, incluindo entidades ligadas à área da saúde e educação. O movimento tem objetivo de fortalecer os servidores para enfrentar as mudanças aprovadas na Câmara de Vereadores em 13 de janeiro e que reduz uma série de benefícios e gratificações. A proposta foi de autoria do prefeito Audifax Barcelos (Rede).
Rumo à guerra II
Durante a assembleia, ficou decidida uma paralisação geral dos servidores marcada para o próximo dia 8 de março. Haverá também um ato em frente ao Centro Comunitário de Laranjeiras. Os servidores prometem muito barulho e devem distribuir panfletos e confeccionar cartazes com foto dos vereadores que votaram a favor do projeto. Além disso, a orientação é que os servidores compareçam com camisas pretas.
Em cadeia I
As prisões de Anderson Pedroni, ex-prefeito de Fundão, Flávio Serri, que ocupa um cargo de direção na Câmara da Serra, e de um empresário da cidade, pegou muita gente de surpresa. Porém, a conversa que circulou nos bastidores da Câmara ontem, durante a sessão solene na última quarta-feira (22), era de que os três envolvidos já tinham informação de uma possível prisão, inclusive até já teria sido expedido três habeas corpus preventivos caso a prisão se concretizasse.
Em cadeia II
Outra informação que circulou muito nos corredores do Legislativo serrano, foi a de que os três envolvidos já vinham sendo monitorados pela justiça desde setembro. Desde que as prisões foram decretadas na manhã de terça-feira (21), muitos vereadores da Serra ficaram incomunicáveis ao telefone, inclusive alguns deles arrumaram até um segundo número para se comunicar. Não há dúvida que o fato, mesmo aparentemente não tendo uma conexão com a política da Serra, mexeu com os ânimos dos parlamentares. O clima nos corredores, antes e durante a sessão era tenso e coberto de conversas ao pé do ouvido entre os vereadores.
Fams em 2º turno
Quase um ano depois, o imbróglio envolvendo a eleição da direção da Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams) parece que deve ter um fim. Isso porque, na última terça-feira (21), o colegiado da Fams decidiu por uma nova eleição, marcada para o dia 25 de março. Desde abril de 2016, as duas chapas que empataram em 171 votos cada, vêm batendo cabeça sobre o critério de desempate, inclusive recorrendo à justiça. A Fams é a entidade que representa o movimento popular da Serra e faz a interlocução com mais de uma centena de associações de bairros, além de participar das definições do orçamento participativo.
Derrota
As chapas que empataram têm em seus membros, lideranças ligadas ao prefeito Audifax Barcelos (Rede) e ao deputado federal Sérgio Vidigal, respectivamente. Na análise de muitos, só foi possível chegar a um acordo, devido ao enfraquecimento do grupo político do deputado federal Sérgio Vidigal, após sair derrotado das eleições de 2016.