Palhaços, malabaristas, perna de pau e atividades circenses. Essas serão algumas das atividades culturais que serão ofertadas gratuitamente para a comunidade de Nova Almeida, neste sábado (20), a partir das 14h, no Campo Society de Serramar.
À frente da iniciativa está o projeto ‘De Olho do Duto’ que é realizado pela Companhia Artística Sol sem Dó, com coordenação geral do projeto do Instituto Cultural Escola Livre de Palhaços (Eslipa) em parceria com a Transpetro. O foco oferecer aos moradores locais um dia de atividades culturais gratuitas, incluindo espetáculo e roda de conversa.
Vai ter apresentações de espetáculos e cortejo com a presença de palhaços, malabaristas e pernas-de-pau, tocando seus instrumentos, cantando músicas e convidando o público para participar da programação. Também haverá oficina circense, com aula de circo para crianças, jovens, adultos e idosos, que poderão vivenciar algumas modalidades circenses – malabares, perna de pau e apresentação de palhaços. A programação ainda conta com a roda de conversa, um bate-papo entre os artistas e moradores, para identificar as manifestações artísticas existentes nas comunidades e fortalecer as iniciativas culturais dos moradores.
Os diretores e artistas da Eslipa, Richard Riguetti e Lilian Moraes, destacam que o objetivo do projeto é promover a cidadania, os direitos humanos, a inclusão social e o respeito à diversidade humana e cultural das comunidades. “Todas as atividades do projeto serão realizadas em espaços públicos abertos, com o compromisso de promover o diálogo permanente entre os artistas e a comunidade, para identificar, potencializar e valorizar as iniciativas artísticas e culturais de cada região”, explicam os artistas.
Companhia Artística Sol sem Dó
Formada por artistas do município de Duque de Caxias (RJ), a Companhia Artística Sol sem Dó foi fundada em 2010 e comemora nove anos de trabalhos. O grupo iniciou suas atividades no Hospital Municipal Drº Moacyr Rodrigues do Carmo, desenvolvendo o projeto de palhaçaria hospitalar “Eu Vim Te Ver”.
A figura da palhaça e do palhaço passou a ser o principal ponto de investigação cênica do grupo, que depois veio a dialogar com o teatro de rua, contação de histórias, música, circo e o circo de teatro. Atualmente, a companhia tem seis integrantes e desenvolve um trabalho múltiplo que percorre a arte, educação e saúde.
O grupo, em sua pesquisa, opta por um trabalho multidisciplinar que vai da palhaçaria hospitalar, das técnicas de palhaçaria relacional – clown, ao teatro de caixa e intervenções urbanas, tendo como grande referencial estético o território da Baixada Fluminense e manifestações de cultura popular, como a Folia de Reis e o Circo Teatro, passando ainda pelas relações de gênero nas investigações de palhaçaria feminina, e pela arte educação, em oficinas e contações de histórias.