Segundo o deputado federal e ex-prefeito, Sérgio Vidigal (PDT), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quarta-feira (03) a liberação de recursos, na ordem R$ 24 milhões, para a continuidade das obras do Hospital Materno Infantil da Serra. Segundo Vidigal, serão R$ 10 milhões para este ano e mais R$ 14 milhões para o exercício de 2020. “O Hospital Materno Infantil é uma obra importante para o Espírito Santo e para a Serra, pois poderá reduzir os índices de mortalidade infantil, além de se tornar referência em atendimento humanizado às gestantes”, afirmou Vidigal.
Parceiro na hora difícil
Em relação ao mérito, a notícia é ótima para a cidade. O que também salta aos olhos é a questão política. Depois de falar ao Tempo Novo que ele e Audifax têm a “responsabilidade de apoiar alguém da Serra em 2020”, o pedetista deu sinais de que poderia topar um diálogo com o prefeito. Agora, no meio de uma crise institucional no município que envolve Audifax e a Câmara de Vereadores, Vidigal, além de não interferir – bem como tem afirmado os próprios “audifistas” -, resolveu trazer dinheiro de Brasília para uma das obras mais chanceladas pelo prefeito. É como diz Eymael (DC): Sinaaaais, fortes sinaaais…
Sem Cidadania
Há algumas semanas, o Tempo Novo registrou o interesse da Secretária Municipal da Mulher, Luciana Malini, de se lançar como candidata a prefeita da Serra em 2020. Na ocasião, o jornal disse que ela estava filiada ao Cidadania, antigo PPS. A direção municipal, por meio de Franz Rupert, entrou em contanto com a reportagem e esclareceu que Luciana não faz mais parte dos quadros do Cidadania.
Com Cidadania
Além disso, o ex-PPS (atual Cidadania) local disse que o partido “trabalha com chapa completa de vereadores, e hoje temos 27 nomes e ainda conversamos com três vereadores de mandato esperando a janela partidária para vir para o partido. E já temos dois possíveis nomes para a disputa majoritária de prefeito”. Questionado sobre quem seriam esses nomes, Franz contemporizou dizendo que não poderia falar, mas adiantou que “um nome é do meio político e outro, do ramo empresarial, que nunca teve participação em política. Porém, está disposto a enfrentar as urnas”.
Porto desempombado
Após aparecer bem posicionado em enquete para prefeito da Serra publicada no Tempo Novo, o vereador Cabo Porto (PSB) já é lembrando por aliados do prefeito como um nome de expressão na disputa majoritária em 2020 ou mesmo como um possível vice. Um dos fatores favoráveis é que a bancada do PSB rachou na Câmara e Porto ficou com a base do prefeito Audifax, em meio a essa crise institucional entre o poder Executivo e o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede).
Polindo a urna
Falando em Brasília, quem subiu à tribuna da Câmara Federal para falar da Serra foi a deputada Soraya Manato (PSL). Ela comentou sobre o ranking que colocou a cidade entre as que mais registraram casos de dengue no Espírito Santo e também que a população ainda estaria “muito assustada”. Lembrando que a família Manato está de olhão grande no município. Na semana passada, o marido de Soraya, Carlos Manato, que é o nº 2 da Casa Civil de Bolsonaro, disse ao Tempo Novo que o plano é o seguinte: ou vai de Amaro Neto (PRB) para prefeito da Serra ou o PSL lança um nome próprio, e “pode ser eu”, disse Manato.
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