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“Se alguém morrer todas essas pessoas que se dizem donas hoje serão as responsáveis”

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Isnard reivindica a posse do terreno no valor de R$ 280 milhões. Foto: Gabriel Almeida

Mais um caso mal resolvido de terra na Serra dá o que falar. Envolve uma família antiga do Município, uma empresa, cartório de registro, órgãos públicos municipais, Justiça e polícia. É na Avenida Civit, que liga a BR 101 ao trevo de Maringá/Mata da Serra, onde herdeiros de Sophia Maria da Silva, encontram-se acampados desde o último sábado.

Quem conta é o porta-voz da família, o bacharel em Direito, e professor Dr. Isnard Rosa Pereira, que reivindica a posse da área estimada em R$ 280 milhões com tamanho de 610 mil m². Conforme o advogado, os familiares questionam registros feitos pelo cartório naquelas áreas; questionam vendas que foram realizadas por uma empresa do setor imobiliário que se diz hoje proprietária das áreas; questionam a veracidade dos documentos que indicam o Espólio de Alberto Daniel como proprietário e afirmam serem os legítimos proprietários das mesmas.

Por que só agora vocês resolveram reagir à ocupação dessas áreas que alegam ser da família desde 1910?

Nossa família é originalmente composta de pessoas simples; os nossos antepassados não nos orientava com relação a essas terras, só na década de 80, através do nosso tio, Benedito Rosa Barcelos é que tivemos acesso a documentos e ele mesmo passou a se interessar pelas terras. Inicialmente esbarramos com o hoje falecido procurador do Estado, Alberto Daniel, que dizia ter comprado as terras e ameaçava de morte parentes nossos; tentávamos entrar nas terras e éramos expulsos. Nessa mesma década ajuizamos ações para provar a propriedade e solicitar a reintegração de posse, mas nunca tivemos bons advogados, nunca fomos amigos de juízes, de desembargadores, de donos de cartórios, os órgãos públicos sempre viraram as costas para nós e assim os nossos direitos foram sendo suprimidos.

E hoje?

É a mesma coisa. Ocupamos uma faixa de terra sem benfeitoria, cujo registro em favor da empresa saiu há pouco tempo, com processo judicial em curso; como se lavra registro de terra com processo em curso? Ficamos nessa faixa de terra esses dias e fomos intimidados com tiros dados para o alto por policiais militares a paisana, agentes da delegacia tirou-nos de lá e nos levou de viatura para nossas casas; nunca vi isso. É o Estado a favor dos mais ricos, contra os mais pobres, sem analisar as razões dos fatos.

O que vocês irão fazer?

Vamos buscar manter a ocupação; são cerca de 30 parentes, que se revezam e se houver o uso de força policial vamos reagir. Se alguém morrer todas essas pessoas que se dizem donas hoje serão as responsáveis. Estamos questionando os registros e as respectivas matrículas, pedir na Corregedoria do Tribunal de Justiça correição no Cartório e a punição em caso de constatação de fraude. Questionar perícias realizadas, entre outras ações que estamos estudando.

E quem comprou terra no local?

Recomendamos a toda e qualquer empresa ou investidor que for comprar terra na região a ter cautela, pois corre o risco de pagar e não levar e não vai mais dar para alegar boa fé, uma vez que o caso está se tornando público. Quanto aos que compraram, aguardem os desdobramentos dos processos, uma vez que podem ter sido induzidos a erro.

Vocês tem esperança?

Claro que temos e é por isso que estamos brigando. Outro lado é muito poderoso, muito bem relacionado, resolve tudo no perímetro Praia do Canto, Enseada do Suá e Ilha do Frade; nas mansões, nos megas escritórios e nos gabinetes institucionais. Mas hoje tem inúmeras maneiras de brigar, de denunciar, as redes sociais estão aí; na hora em que colocar os nomes de quem frauda e de quem burla as leis nas redes, eles vão caindo em desgraça. A justiça virá.

 

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