Thiago Albuquerque
Sequestros relâmpagos de mulheres vêm assustando a comunidade de Laranjeiras. O caso mais recente aconteceu última terça-feira (30), quando uma empresária que atua no bairro passou momentos de terror nas mãos de três bandidos.
A empresária foi rendida quando estava entrando no carro na rua Machado de Assis. “Me colocaram no banco de trás e fizeram uma pressão psicológica muito grande. Me largaram próximo ao bairro Feu Rosa. Foram momentos de muito medo”, conta.
A vítima teve o carro, o celular e dinheiro roubados. “Inclusive nesta rua (Machado de Assis), têm duas casas que estão abandonadas e estão servindo de moradia para usuários de drogas”, denuncia a vítima. A empresária contou ainda que outra mulher sofreu situação semelhante há dois meses, tendo sido abordada pelos assaltantes na mesma rua, há cerca de dois meses.
Um terceiro caso aconteceu durante a Semana Santa, na rua que liga Laranjeiras a Valparaíso. A vítima é proprietária de posto de combustível na região e trabalha junto com o pai, que contou como aconteceu.
“Minha filha estava voltando do Carone por volta das 10h, quando foi rendida por um casal que entrou no carro dela e a levou embora. Minha filha ficou três horas em poder da dupla. Usaram o cartão dela para fazer compra e fizeram um saque de mil reais. E ainda foi levada para o bairro Castelândia e logo depois foi deixada na rodovia Audifax Barcelos”, frisa o pai. O mesmo revelou ainda que após isso, a família decidiu mudar para um condomínio fechado.
O quarto sequestro foi em frente ao prédio Caiobás, na rodovia Norte-Sul, ao lado do Parque da Cidade. E, mais uma vez, com uma empresária. E também foi o pai dela quem contou o drama vivido pela filha.
“Colocaram minha filha no próprio carro dela e a puseram no banco traseiro. Os bandidos estavam armados, ficaram com ela por quatro horas”, conta, acrescentando que a família preferiu não procurar a polícia.
Apesar do relato das vítimas, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que na Delegacia Regional da Serra não há nenhum registro de sequestro nos últimos meses. E pede que, em casos como esse, a população entre em contato com 190 e formalize a ocorrência.