O Ministério da Agricultura confirmou o primeiro caso de gripe aviária em animal silvestre registrado na Serra. A doença foi identificada em uma coruja resgatada no bairro Nova Carapina há algumas semanas. Após análise, a infecção foi confirmada e medidas de prevenção estão sendo aplicadas .
De acordo com informações apuradas pelo Jornal Tempo Novo, a ave foi resgatada de uma residência em Nova Carapina I. Em seguida, a Fiscalização Ambiental do Município encaminhou o animal ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
No local, a coruja passou por avaliação e, após a conclusão de exames, foi confirmada uma infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1.
Assim que foi informado, o Município acionou a Vigilância Sanitária, que já está acompanhando os moradores que tiveram contato com o animal silvestre. A equipe da Fiscalização que atendeu à ocorrência estava utilizando os equipamentos de proteção adequados.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura da Serra para obter mais informações sobre o caso. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também foi acionada. Assim que as demandas forem respondidas, o texto será atualizado.
Após o Ministério da Agricultura decretar estado de emergência zoossanitária em todo o país por conta da gripe aviária, a Prefeitura da Serra realizou uma reunião especial para definir medidas de combate ao avanço da doença.
De acordo com o Município, as referências técnicas da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente vão elaborar, dentro dos próximos dias, uma Nota Técnica estabelecendo o fluxo das informações a respeito de casos suspeitos e do avanço da doença, além da atribuição dada a cada uma das pastas.
“A intenção desse movimento é nos organizarmos à ameaça epidemiológica e zoossanitária, vinda da gripe aviária. A partir dessa nota técnica, saberemos exatamente como proceder em casos de animais ou pessoas suspeitas”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da Serra, Gabriela Almeida, que integra os trabalhos.
Especificamente sobre a vigilância e, eventual recolhimento de animais suspeitos, as medidas a serem adotadas pelo município serão alinhadas às orientações do órgão estadual de defesa sanitária.
No que se refere às pessoas eventualmente expostas, essas serão monitoradas pela Vigilância Epidemiológica, órgão ligado à Saúde do município.
Ainda conforme com o que foi discutido em reunião, neste momento, as equipes de campo da Secretaria de Meio Ambiente deverão redobrar os cuidados com uso de Equipamentos de Proteção Individual, frente a aves com sintomatologia neurológica e respiratória, durante suas ações de rotina
Em caso de avistamento de animal suspeito, o cidadão da Serra deve procurar o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) através do telefone 0800 039 5005 ou pelo site www.idaf.es.gov.br.
Na tarde da última segunda-feira (22), o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), confirmou três novos casos positivos para influenza aviária (H5N1) no estado do Espírito Santo, que estavam em investigações desde a semana passada.
As aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram encontradas nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória, de acordo com informações do Ministério da Agricultura (Mapa).
Até o momento, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo (três ainda aguardando o sequenciamento), nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um caso no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
O Mapa segue alertando a população que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial.
A influenza aviária (H5N1), é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, segundo o Ministério da Saúde. A maioria das aves silvestres, principalmente as aquáticas são reservatórios da doença, de maneira geral não adoecem, mas disseminam o vírus.
É importante destacar que os sintomas da gripe aviária em humanos podem ser semelhantes aos de uma gripe comum, porém tendem a ser mais graves. Eles incluem:
Problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia, também podem ocorrer, embora sejam menos comuns.
Entre algumas medidas que podem ser tomadas para ajudar a evitar a propagação do vírus são:
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