A produção de plástico e derivados é indispensável à vida moderna. No Espírito Santo o setor é forte, com mais de 120 empresas, que geram cerca de 5 mil empregos. A Serra detém 60% desse número e responsável pelo faturamento e empregabilidade de 40% do setor a nível estadual.
“Apesar das duas maiores empresas do setor estarem em Vitória, a Serra concentra grande parte das indústrias e tem muito força, principalmente devido à contribuição da Fortlev”, explica o vice diretor da seção da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) na Serra, José Carlos Zanotelli.
No município são 62 empresas funcionando. Eles empregam cerca de 3 mil pessoas. As indústrias produzem matéria-prima reciclada e produto acabado, como embalagens, tubos flexíveis, frascos e componentes, artefatos injetados e fibra de vidro. “Estes produtos atendem a setores como construção civil, alimentício, comercio em geral, entre outros”, explica o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do ES (Sindiplast-ES), Maykow Torres.
A matéria-prima para as fábricas, quando virgem, é adquirida de indústria petroquímica e, se for reciclada, pode vir de diferentes empresas no país, como explica Torres. “Toda a logística é feita pelas rodovias e portos, quando há casos de exportação”, disse.
Apesar da crise, o setor não precisou demitir em massa. Torres explica que há um esforço das empresas para manter a produção e sobreviver ao momento ruim. Para ele, as unidades localizadas na Serra tem vantagem. “Existe, entre outros fatores, a vocação industrial da cidade que facilita a instalação e manutenção das empresas”, revela.