Por Conceição Nascimento
A Serra é o município da Grande Vitória com o maior número de inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais que atende famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas famílias são selecionadas e incluídas em programas do Governo federal, como o Bolsa Família. Até outubro deste ano o município tinha 46.623 famílias inscritas.
Deste montante, 18.194 possui renda familiar de até R$ 77; 10.041 entre R$ 77 e 154; 11.779 entre R$ 154 e meio salário mínimo e 6.609 com renda acima de meio salário mínimo. Destes, 22.933 foram beneficiados com o programa Bolsa Família em dezembro de 2015, uma cobertura de 108,1% da estimativa de famílias pobres do município. O valor médio por família é de R$ 151,80. O valor total transferido pelo Governo federal foi de R$ 3.481.326 no mês.
No Espírito Santo, 453.629 pessoas estão inscritas no Cadastro Único, sendo 133.665 destas possuem renda familiar de até R$ 77; 95.451 entre R$ 77 e até 154; 138.752 com renda familiar entre 154 e meio salário mínimo e 85.761 com renda acima de meio salário mínimo.
Em Vila Velha, 36.608 famílias estavam inscritas no CadÚnico em outubro de 2015. Em Cariacica, eram 36.611; Vitória o total era de 27.261 e Viana o total de famílias inscritas no CadÚnico era de 8.215. As informações são do Governo federal.
O Programa Bolsa Família (PBF) transfere renda para famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no CadÚnico. Em dezembro de 2015 beneficiou no Estado 194.552 famílias, o que representa uma cobertura de 91.8% da estimativa de famílias pobres no Estado. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 144,61 e o valor total transferido pelo Governo federal em benefícios às famílias atendidas alcançou R$ 28.135.075,00 no mês.
Recentemente, durante as discussões sobre ajustes financeiros previstos pela União, ventilou-se a possibilidade de cortes no Programa Bolsa Família. Em nota, a assessoria do Ministério do Desenvolvimento Social informou que não existe qualquer possibilidade de corte no programa, após a aprovação da “redução do superávit fiscal de 0,75 para 0,5, garantindo assim o valor total do Bolsa Família. Não haverá corte para qualquer estado brasileiro”.