A Serra passará a ofertar um exame ajudará no diagnóstico de esquistossomose em moradores da cidade. A transmissão da esquistossomose ocorre quando pessoas entram em contato com água contaminada por cercárias, que são estágios larvais do Schistosoma presentes em caramujos de água doce. Essas larvas penetram ativamente na pele humana durante o contato com água infestada.
A nova técnica chamada Kato-Katz, passa, agora, a estar disponível pela rede municipal de saúde da Serra. O exame é considerado “padrão-ouro”, tanto pelo Ministério da Saúde, quanto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para identificar a presença da doença em humanos.
Além de ser mais rápido e preciso em seus resultados, o novo exame traz a possibilidade de maior controle sobre a propagação da doença, por identificar o nível de infestação presente no paciente e, com isso, a sua capacidade de transmissão da doença.
De acordo com a Prefeitura da Serra, para ofertar amplamente o exame no município, o Executivo destacou profissionais do seu Laboratório Central Municipal para treinamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde.
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Durante quatro dias, as profissionais técnicas da Serra foram orientadas quanto à realização do procedimento, e receberam todo apoio necessário para isso.
O exame, feito a partir das fezes do paciente, é capaz de encontrar não apenas os ovos do Schistossoma mansoni, causador da esquistossomose, mas também de outros vermes, danosos ao organismo humano.
Disponível em toda a rede municipal desde o fim de maio, o exame faz parte de uma iniciativa preventiva no controle de casos da doença em todo o Estado.
Apesar do nível de contaminação proveniente da Serra ser muito baixo, a possibilidade de pacientes vindos de áreas com maior incidência da esquistossomose, deve ser observada.
Também conhecida como bilharziose, é uma doença parasitária causada pelo verme Schistosoma. Comum em áreas tropicais e subtropicais, principalmente em regiões da África, América do Sul, Caribe, Oriente Médio e Sudeste Asiático.
A transmissão da esquistossomose ocorre quando pessoas entram em contato com água contaminada por cercárias, que são estágios larvais do Schistosoma presentes em caramujos de água doce. Essas larvas penetram ativamente na pele humana durante o contato com água infestada.
Após a penetração na pele, as larvas do Schistosoma se desenvolvem em vermes adultos no sistema venoso do corpo humano, principalmente nos vasos sanguíneos do intestino ou da bexiga. Os vermes adultos se reproduzem e liberam ovos, que são eliminados nas fezes ou na urina das pessoas infectadas, reiniciando o ciclo de infecção quando entram em contato com a água.
Os principais sintomas da esquistossomose incluem febre, calafrios, tosse, dores musculares, diarreia e urticária. No entanto, em alguns casos, a infecção pode ser assintomática. A esquistossomose crônica pode levar a complicações graves, como danos no fígado, no baço, no intestino, na bexiga e nos pulmões.
O diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais, que podem detectar a presença de ovos do Schistosoma nas fezes ou na urina. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como a praziquantel, que são eficazes contra o verme adulto. É importante tratar a doença precocemente para evitar complicações a longo prazo.
A prevenção da esquistossomose envolve medidas como evitar o contato com água doce suspeita de estar contaminada, como lagos, rios ou lagoas. O uso de calçados protetores durante atividades aquáticas e o saneamento básico adequado também são importantes para reduzir a transmissão da doença.
É essencial procurar orientação médica se você estiver em uma área endêmica para a esquistossomose e apresentar sintomas sugestivos da doença ou se suspeitar de exposição à água contaminada. Um profissional de saúde poderá fazer o diagnóstico correto e fornecer o tratamento adequado.
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