O Espírito Santo e outros estados brasileiros estão vivendo o pior momento da pandemia causada pelo coronavírus. E um anúncio feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na tarde desta terça-feira (23), traz ainda mais preocupação para os capixabas. Trata-se da possibilidade da Serra e de outras cidades da Grande Vitória estar sendo um epicentro da variante inglesa do coronavírus – B117 originária do Reino Unido. O alerta foi feito pelo secretário de Saúde, Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa.
Conforme informado pelo TEMPO NOVO na tarde desta segunda-feira (23), a variante do Reino Unido foi detectada primeiramente em Barra de São Francisco e a faixa etária de 0 a 30 anos concentrou um aumento dos casos SGTF em relação aos outros casos de variantes encontrados. No entanto, nesta terça-feira, outra informação foi divulgada pelo Estado, informando sobre a chance de cidades metropolitanas também estarem sofrendo com a mutação do Reino Unido.
“Como as amostras RT-PCR da Grande Vitória, desde a segunda quinzena de dezembro, foram enviadas para laboratórios privados, não podemos confirmar epicentro na Grande Vitória. Mas já solicitamos acesso aos dados para confirmar essa possibilidade, de que a Grande Vitória pode ser o epicentro da variante”, afirmou Nésio Fernandes durante coletiva de imprensa concedida pela internet.
Já o diretor do Lacen – Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo, Rodrigo Rodrigues, alertou sobre o perigo desta nova variante. Em um estudo conduzido recentemente por um grupo mineiro, foram encontradas pelo menos amostras de 10 Estados onde a linhagem B117 foi detectada. Isso provocou cadeiras contínuas de transmissões desde o início de dezembro de 2020. Consequências desta propagação ainda permanecem desconhecidas. A variante B117 surgiu na Grã-Bretanha, apresenta uma taxa de infecciosidade mais elevada do que as outras variantes; esse aumento é de 43 a 90%”.
Rodrigo também destacou que ela já está espalhada por diversos países. “Ela é encontrada em vários países do mundo, e nos Estados Unidos ela ocupa uma posição de destaque. Em meados de abril, ela já deve ser a cepa predominante naquele país. Um detalhe importante é que nos EUA o número de infectados por essa cepa, dobra a cada 10 dias”, alertou.
No Brasil, até o momento há registro das variantes P1 (descoberta em Manaus), B 1351 (vinda da África do Sul) e B 117 (do Reino Unido). Essas variantes causam preocupação, pois possuem capacidade de infecção e de transmissão maior que a linha original do causador da Covid.
Nésio Fernandes fez um apelo aos capixabas. “Precisamos mais do que nunca ter disciplina de proteção: uso de máscaras principalmente. Para aqueles que estão se protegendo e aqueles que estão contaminados. Também é necessário que a população entenda que enquanto não houve imunização ampla acima de 70%, teremos que conviver com cotidiano diferenciado”.
O secretário de Saúde disse também que a cobertura vacinal ainda é insuficiente. “O isolamento social é essencial para derrotar a pandemia. Não temos outros caminhos. Vamos continuar lutando, resistimos e venceremos”.
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