Para tentar ajudar o setor de eventos, duramente impactado pela pandemia, a Prefeitura está preparando pacote de benefício fiscal. Já o calendário de festas populares e ciclo folclórico seguirá de forma virtual – como vem ocorrendo desde o ano passado – até que a covid-19 esteja sob controle. É o que diz o vice-prefeito e secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer da Serra, Thiago Carreiro, neste terceiro bloco da entrevista concedida ao Tempo Novo no último dia 05. Veja o primeiro e segundo blocos da conversa nos respectivos links.
O setor de eventos foi um dos primeiros a fechar e deve ser um dos últimos a abrir nessa pandemia. Tem alguma ação prevista do município para reduzir os impactos na cadeia local de eventos?
Sim. Há um estudo do nosso prefeito com o nosso secretário da Fazenda e é uma solicitação também dos empreendedores do setor de eventos. Estamos estudando redução dos tributos municipais, principalmente ISS. É uma demanda nossa da Secretaria, mas mérito e sensibilidade do nosso prefeito e de nosso secretário de Fazenda, de fazer uma recomposição de tributos do setor de eventos na cidade.
E seria em qual percentual essa redução de impostos para a realização de eventos?
Como ainda está em estudo não podemos ainda divulgar essa informação.
O Governo do Estado tem apoiado financeiramente a realização de lives , principalmente para músicos. A Prefeitura da Serra pretende fazer algo nesta direção?
O Estado está fazendo nada mais nada menos do que usar os recursos da Lei Aldir Blanc que já foram contemplados em projetos do ano passado como a gente está fazendo aqui na Serra. Eles só estão executando os projetos. Eles pegaram recursos maior, aprovaram projetos bem estruturados, sendo que alguns deles inclusive contemplam artistas da Serra.
O que a gente tem feito na Serra é com a Aldir Blanc ajudar os nossos artistas a executar os seus projetos e planejar a retomada de nosso calendário de eventos, planejar o nosso ciclo folclórico, planejar todas as oportunidades que a gente puder de oportunizar os artistas serranos. Mas a gente quer contemplar eles nessa retomada da Chico Prego. E aí podem ser lives, se mais para frente puder ser presencial vai ser presencial. A gente quer que o recurso da cultura vá para a ponta, que é lá que gera impacto social.
O que já tem definido para o calendário de eventos e ciclo folclórico da Serra para este ano considerando o contexto de pandemia?
Temos parceria com a ABC (Associação das Bandas de Congo) da Serra e que fizeram trabalho muito lindo ano passado e que a gente já pode participar este ano com a Festa de São Sebastião e São Benedito em Nova Almeida aí foi toda virtual. Porém com captura de imagens da região, da história, das bandas tradicionais da comunidade. São eventos em forma de live que geram material muito rico para a posteridade.
A próxima festa será a de São Pedro em Jacaraípe. Ainda com esse modelo on line, virtual. E seguindo com essa proposta para o ano. Mas se em algum momento a população tiver vacinada e a gente conseguir superar a pandemia a gente parte para o presencial.