Serra quer terrenos mais ocupados e atrair indústrias

Por Bruno Lyra

Construções baixas, porém mais próximas umas às outras em Laranjeiras. Prédios mais altos e grudados na avenida principal da Serra-sede e a ampliação de áreas industriais. Essas e outras mudanças estão propostas na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), lei que define a regra para construção e tipo de atividade em cada parte do município.

O secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano, Alexandre Fiorotti, disse que as mudanças corrigem distorções observadas após a aprovação do PDM em 2012. “Em Laranjeiras, o limite máximo de andares vai cair de oito para quatro. Em compensação não serão exigidos recuos frontais e laterais e a taxa de ocupação dos terrenos subirá dos atuais 65% para 90% para facilitar a construção de lojas no bairro”, explica.

Para a Serra-sede, além das taxas, ocupação e recuo iguais às propostas em Laranjeiras, o número de andares permitidos subirá de três para seis na avenida Getúlio Vargas. “Também voltaremos a permitir pequenas fábricas em Jardim Limoeiro e São Diogo, além de indústrias não poluentes no Polo de Tecnologia na área comercial do Alphaville Jacuhy, na rodovia do Contorno”, acrescenta Fiorotti.

Além dessas, o secretário adjunto citou também a mudança para permitir indústrias e empreendimentos de logística numa área em Vila Nova de Colares, que é pretendida por investidores.

Outra mudança é a redução do tamanho dos lotes para uso residencial. “O PDM jogou para 300m² e 360m² os tamanhos mínimos, tornando os lotes mais caros, numa cidade que tradicionalmente se permitia lotes menores. Então estamos revendo para 250m² o tamanho mínimo para novos loteamentos e 200m² para os já aprovados”, acrescenta Fiorotti.

Ainda de acordo com o secretário adjunto, as propostas devem ser enviadas à Câmara de Vereadores em até 60 dias.