Com a chegada na alta temporada, milhares de banhistas – locais ou turistas – vão curtir os 23 km de litoral da Serra e aproveitar para se refrescarem no mar. No entanto é preciso atenção, pois, infelizmente, há pontos poluídos por esgoto. Eles ocorrem na foz de rios, córregos e lagoas. Nesses pontos, deve –se evitar o banho não apenas no mar, mas principalmente nesses corpos de água doce, que atravessam regiões urbanas da Serra e acabam recebendo forte carga de esgoto.
Para ajudar o banhista, a Prefeitura faz o monitoramento da balneabilidade de 22 pontos do litoral, de Nova Almeida à Carapebus. Semanalmente, amostras são coletadas nestes pontos e o resultado é divulgado na mesma periodicidade. É possível acompanhar pelo site (clique aqui).
Lá tem um mapa com todos os pontos monitorados, inclusive com ferramenta de zoom que facilita a localização. Para saber como está a balneabilidade, basta clicar nos marcadores referentes a cada ponto de praia analisado.
Nesta segunda (23), a avaliação mais recente disponível era referente ao dia 16 de dezembro. E apontava que dos 22 pontos, apenas 2 não estavam próprios para banho. Ambos estão interditados permanentemente e ficam entre as praias de Manguinhos e Jacaraípe. Um deles é a foz do córrego Laripe, um riacho que atualmente tem águas escuras e malcheirosas por conta do esgoto que recebe de Vila Nova, Feu Rosa e Ourimar.
O outro é a foz do córrego Irema, menos de 2 km ao norte do Laripe. Lá as águas do riacho também são imundas. E mesmo passando numa região de Feu Rosa que tem Estação de Tratamento de Esgoto da Cesan/Ambiental Serra, o Irema é um curso d’água morto.
O banhista também deve ter atenção com a lagoa de Carapabus, manancial cada vez mais poluído com esgoto, com a foz do córrego Laranjeiras entre Bicanga e Manguinhos, a desembocadura do rio Jacaraípe entre as praias de Castelândia e Barrote e o ponto em que o córrego do Limão, saindo de uma manilha, ganha a praia em Nova Almeida. O mesmo vale para banho nas lagoas Maringá (perto do posto da Polícia Rodoviária em Manguinhos) e nas lagoas Jacuném e Juara. Todas recebem muito esgoto doméstico e, no caso da Jacuném, há também contaminação por esgoto industrial dos Civit´s I e II.
A Prefeitura da Serra não faz o monitoramento da água de lagoas e rios para fins de balneabilidade. Mas pede para a população evitar contato com as águas de rios e córregos próximos às praias. Pede também para não entrar no mar perto da foz desses cursos d’água após chuvas fortes. Recomenda ainda que se evite ingestão da água do mar, com atenção redobrada para crianças e idosos.
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