Subiu novamente o número de casos confirmados do novo coronavírus na Serra. De acordo com a última atualização divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite deste domingo (12), o município possui 97 pacientes infectados e 386 casos suspeitos. Em todo o Espírito Santo, são 14 óbitos, sendo que cinco são de moradores da Serra.
Ainda segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde, o Espírito Santo tem 430 casos confirmados da Covid-19 até este domingo. O Estado já registra casos de transmissão comunitária da doença, ou seja, quando não há como identificar a origem da contaminação. Dos casos confirmados, 41 pacientes já estão curados, 308 estão em isolamento residencial e 67 estão internados, sendo 44 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, outras setes mortes seguem em investigação.
A Sesa não divulga dados pessoais dos pacientes, como por exemplo, o bairro onde reside. De acordo com a secretaria, essa informações dos pacientes são invioláveis de acordo com a Constituição Federal, estando protegidos por sigilo pela Lei 13.709/2018, sendo vedada inclusive a divulgação de bairros em que se localiza a residência dos casos suspeitos ou confirmados. “A violação destes direitos está sujeita a responsabilização administrativa, cível e criminal.”
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, na noite deste domingo (12), mais uma morte causada pelo novo coronavírus. Trata-se de uma idosa de 93 anos, que era moradora da Serra, e estava internada num hospital particular de Vila Velha. A mulher morreu no último sábado (11), mas a informação só foi divulgada hoje.
Conforme noticiado pelo TEMPO NOVO, além da idosa, um servidor da Prefeitura da Serra, de 37 anos, morreu na tarde deste domingo, no Hospital Jayme dos Santos Neves, em Morada de Laranjeiras. Ele também estava internado há semanas e não resistiu a Covid-19. Com isso, a cidade passa a ter cinco óbitos causados pela doença.
Nos dois casos, a Secretaria de Saúde não passou muitos detalhes, mas informou que todos eles tinham algum tipo de comorbidade. Entre os fatores apontados com agravantes do quadro clínica do servidor, esta o uso frequente do cigarro, apesar que o paciente tinha parado de fumar há alguns meses. O servidor era contador e trabalhava na secretaria de Finanças. Sobre a idosa, a reportagem não conseguiu apurar mais detalhes.